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Mercado ao vivo: confira a Bolsa e o dólar nesta terça-feira, 22 de fevereiro
Mercado Financeiro

Mercado ao vivo: Bolsa cai mais de 1% com Petrobras, varejistas e serviços abaixo do esperado; dólar sobe

Investidores repercutem novos dados econômicos e os balanços corporativos

Data de publicação:12/11/2021 às 10:48 -
Atualizado 2 anos atrás
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A Bolsa opera em queda nesta sexta-feira, 12, puxada pela desvalorização de mais de 1% das ações da Petrobras, que sentem o impacto da queda do preço do petróleo. A desvalorização das gigantes varejistas no pregão, após reportarem seus resultados trimestrais, também ajuda a reforçar o terreno negativo do pregão.

Além disso, o mercado repercute os dados que apontaram piora no setor de serviços, divulgados pelo IBGE durante a manhã. Às 14h29, o principal índice da Bolsa caía 1,09% e perdia o patamar dos 107 mil pontos - 106.418. Já o dólar à vista subia 0,67%, cotado a R$ 5,440.

Foto: B3 bolsa horários de negociação da b3
Sede da B3, a Bolsa de Valores brasileira, em São Paulo - Foto: B3/Divulgação

Após divulgar a queda nas vendas do varejo, hoje foi a vez do IBGE apresentar os números referentes ao desempenho do setor de serviços. Após cinco altas seguidas, registrou retração de 0,6% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal, de acordo com os dados da Pesquisa Mensal de Serviços.

O resultado ficou abaixo do piso das estimativas dos analistas, que previam desde uma queda de 0,4% a alta de 1,0%, com mediana positiva de 0,5%.

Segundo os especialistas, havia a expectativa de que um resultado positivo confirmasse uma tendência de deslocamento da demanda de bens para serviços, após o desempenho fraco das vendas no varejo em setembro.

Com a conclusão da divulgação dos principais dados econômicos do terceiro trimestre, que trouxeram notícias nada animadoras - inflação, varejo e serviços - diversas casas de investimentos começam a revisar para baixo suas projeções para a prévia do PIB em 2021.

Algumas, no entanto, como é o caso da Ativa Investimentos, mantêm suas projeções para o indicador no patamar já previsto. De acordo com Eduardo Sousa, economista da casa, a aposta para o crescimento do PIB segue mantida em 4,5%.

Juros futuros

Os juros futuros curtos operam em queda na manhã desta sexta-feira. As demais taxas têm leve alta, em sintonia com o dólar.

Às 9h22, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 subia para 11,71%, de 11,69% no ajuste de quinta-feira. O DI para janeiro de 2025 estava em 11,80%, de 11,79%, e o para janeiro de 2023 caía para 11,89%, de 11,97% no ajuste anterior.

Movimentação e balanços

A temporada de balanços corporativos segue a todo vapor ao longo desta semana. Nesta sexta-feira, os investidores repercutem os resultados das gigantes do setor varejista. O comportamento das ações dessas empresas segue sem direção única.

Enquanto a Lojas Americana disparava mais de 7% no pregão, as ações do Magazine Luiza derretiam mais de 14% e as da Lojas Renner caíam 3% na faixa de horário das 14h20.

Na esteira de quedas estão ainda a Raízen, CPFL, Rumo e Eztec, com seus papéis desvalorizando 7,21%, 3,03%, 0,87% e 2,67%, respectivamente. Dados atualizados às 14h25.

Em commodities, as gigantes siderúrgicas se dividem entre altas e baixas, com o preço do minério de ferro reportando mais um dia de queda. Às 14h23, a Vale, Usiminas e Gerdau subiam 0,87%, 0,89% e 0,60%, nesta sequência. No caminho oposto, os papéis da CSN desvalorizavam 0,70%.

Os grandes bancos - que juntos respondem por cerca de 17% da cesta de ativos do Ibovespa - também estão sem direção única na Bolsa, após trafegarem no terreno positivo durante boa parte da manhã. Às 14h24, o Itaú e Bradesco recuavam 0,22% e 0,39%. Já o Santander registrava leve alta de 0,16%.

Cenário fiscal

Embora não simpatizem com a manobra fiscal do governo de parcelar a quitação de precatórios, que dribla o teto de gastos, para pagar o Auxílio Brasil com valor mais alto, o entendimento de gestores é que o avanço do texto pode clarear o cenário fiscal.

Após o governo dar aval para a mudança na fórmula de cálculo do teto de gastos na PEC dos Precatórios, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse, no dia anterior, que a regra fiscal é "apenas um símbolo".

"O teto de gastos é apenas um símbolo, uma bandeira de austeridade. Não podemos ser dogmáticos a respeito dele. A prova é que se fôssemos respeitar o teto, teria sido uma tragédia econômica e sanitária mais agravada (em 2020). O teto é um símbolo de um sistema político que ainda não conseguiu assumir a responsabilidade pelo orçamento", afirmou o ministro, em participação no Itaú Macro Vision 2021.

Apesar de o governo ter bancado a alteração na fórmula de cálculo do teto de gastos, Guedes argumentou que o presidente Jair Bolsonaro é o único candidato de 2022 que não quer mexer na regra fiscal. "Todos os candidatos estão dizendo que vão mexer no teto. Os únicos que não estão dizendo somos nós", argumentou, voltando a defender uma desindexação completa dos orçamentos públicos.

Em transmissão nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que os empresários brasileiros vão ajudar a aprovar a PEC dos Precatórios e a reforma administrativa. A "ajuda", de acordo com o presidente, viria após a decisão do governo de prorrogar por mais dois anos a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia.

Bolsonaro chamou a PEC dos Precatórios de "solução com toda a responsabilidade". No entanto, o texto, além de postergar o pagamento de dívidas da União já transitadas em julgado, mexe no teto de gastos, considerado a âncora fiscal do País.

Lá fora

No exterior, com uma agenda mais esvaziada, as bolsas de Nova York operam em alta, apesar da apreensão dos investidores em relação ao aperto monetário no país. No dia anterior, o feriado do Dia dos Veteranos esvaziou a agenda local e manteve o mercado de Treasuries fechado.

No principal tema para os mercados no momento - a inflação e as possíveis reações do Federal Reserve (Fed) -, a LPL Markets avalia que o impacto da recente alta de preços não deve ser duradouro.

"Embora os números continuem a receber muita atenção e tenham potencial para serem elevados no curto a médio prazo, ainda acreditamos que a inflação de longo prazo permanecerá razoavelmente bem contida", aponta a consultoria.

Na Ásia, os mercados acionários registraram ganhos nesta sexta-feira.  No mercado japonês, ações de montadoras puxaram os ganhos, enquanto na China papéis da indústria estiveram em destaque, mas com empresas do setor imobiliário em queda.

Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei fechou em alta de 1,13%, aos 29.609,97 pontos. Ações de montadoras estiveram em destaque. Toyota Motor subiu 2,4%, após ela projetar que em dezembro sua produção global aumentará, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Honda Motor subiu 1,3% e Nissan Motor, 0,8%.

Na China, a Bolsa de Xangai terminou com ganho de 0,18%, aos3.539,10 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, subiu 0,38%, aos 2.581,71 pontos.

Ações do setor imobiliário tiveram perdas no geral, ajustando ganhos fortes da sessão anterior, enquanto papéis ligados à indústria em geral subiram.

O índice Kospi, da Bolsa de Seul, fechou em alta de 1,50%, aos 2.968,80 pontos. A bolsa sul-coreana vinha de dois dias de queda e teve recuo semanal. Hoje, ações ligadas ao transporte marítimo, à biotecnologia e siderúrgicas estiveram entre as altas.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng teve ganho de 0,32%, aos 25.327,97 pontos. Na Bolsa de Taiwan, o índice Taiex terminou em alta de 0,38%, aos 17.518,13 pontos.

Na Oceania, na Bolsa de Sydney o índice S&P/ASX 200 subiu 0,83%, aos 7.443,00 pontos. As mineradoras se destacaram, enquanto ações ligadas ao setor de saúde registraram baixas. / com Tom Morooka e Agência Estado

Sobre o autor
Julia Zillig
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