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Mercado Financeiro

Mercado ao vivo: acompanhe as movimentações da Bolsa e do dólar nesta quinta-feira, 09 de junho

Apesar do IPCA abaixo das projeções do mercado, Bolsa recua e dólar avança, seguindo aversão ao risco global

Data de publicação:09/06/2022 às 11:18 -
Atualizado um ano atrás
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Apesar da divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio na manhã desta quinta-feira, 9, mostrar uma desaceleração da inflação no último mês, a Bolsa de Valores opera em terreno negativo nas primeira horas do pregão, acompanhando o exterior. Às 10h56, o Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, registrava desvalorização de 0,69%, aos 107.620 pontos.

No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que o IPCA avançou 0,47% em maio, ante uma alta mais expressiva em abril, de 1,06%. Entretanto, no exterior, os investidores seguem cautelosos com a inflação global e as medidas de aperto monetário que vêm sendo adotadas por bancos centrais para conter a escalada dos preços, o que pesa na renda variável, principalmente em países emergentes.

Bolsa
Sede da B3, a Bolsa de Valores brasileira | Foto: B3/Divulgação

Na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu manter inalteradas suas taxas de juros, mas deixou claro em seu comunicado o compromisso de elevar as taxas em julho e também em setembro, sinalizando que depois disso um ritmo "gradual mas sustentado de altas de juros será apropriado".

Também contribuiu para a queda da Bolsa a desvalorização das ações de empresas exportadoras de commodities, com destaque para as mineradoras e siderúrgicas, que recuam na mesma esteira do minério de ferro. Os papéis da Vale, empresa com maior peso na composição do Ibovespa, caíam 2,22% às 10h53, enquanto CSN e Gerdau tinham queda de 2,95% e 2,53%, respectivamente.

Com a aversão ao risco global e também refletindo a queda de ações importantes para a Bolsa brasileira, o dólar vive mais um pregão de alta e, no mesmo período, avançava 0,30%, cotado a R$ 4,90. Por ser considerada segura, a moeda americana ganha projeção ante outras divisas em momentos de incertezas macroeconômicas.

Inflação no Brasil

De acordo com o IBGE, as principais contribuições para a desaceleração do IPCA em maio vieram dos grupos de Habitação, que teve uma queda de 1,70% em maio (ante uma queda menos expressiva, de 1,14%, em abril); Transportes, que desacelerou de 1,91% em abril para 1,34% em maio; e Alimentação e Bebidas, grupo que registrou uma desaceleração ainda maior na passagem do mês, de 2,06% em abril para 0,48% em maio.

O resultado da inflação do último mês veio abaixo das expectativas do mercado, que esperava uma alta de 0,60%. Já no acumulado do ano até aqui, o IPCA apresenta um avanço de 4,78%, enquanto no acumulado dos últimos 12 meses, o indicador subiu 11,73%. No mesmo período do ano passado, o IPCA apresentou variação positiva de 0,83% em maio e acumulava alta de 12,13% em 12 meses.

Mercados internacionais

No exterior, os principais índices acionários operam majoritariamente em baixa, após reunião do BCE e discurso da presidente da instituição Christine Lagarde. Ela não descartou um aumento de 0,5% do juro na zona do euro em setembro, durante entrevista coletiva que seguiu a decisão monetária da entidade.

De acordo com a executiva, o ritmo de alta dependerá da perspectiva inflacionária. Caso ela se deteriore até lá, é possível que um aumento mais agressivo seja apropriado, disse. Em seu discurso que precede as perguntas de repórteres, Lagarde afirmou que as pressões inflacionárias se espalharam entre setores e é puxada pela alta nos preços de energia, agravada pela guerra na Ucrânia, e o aumento dos níveis salariais.

"O Conselho do BCE assegurará que a inflação retorne à meta de 2%" ao ano, reforçou Lagarde, que ainda disse que a entidade estará pronta para ajustar seus instrumentos em prol do objetivo inflacionário.

Além da decisão no Velho Continente, destaque também para a divulgação de dados de emprego nos Estados Unidos. O número de pedidos de auxílio-desemprego teve alta de 27 mil na semana encerrada em 4 de junho, a 229 mil, segundo dados com ajustes sazonais publicados pelo Departamento do Trabalho americano. O resultado ficou acima da expectativa de analistas, que previam 210 mil.

Desempenho das bolsas americanas

  • Dow Jones: alta de 0,07%
  • S&P 500: baixa de 0,03%
  • Nasdaq 100: baixa de 0,01%

Dados atualizados às 11h

Desempenho das bolsas europeias

  • Stoxx 600 (Europa): baixa de 1,32%
  • FTSE 100 (Inglaterra): baixa de 0,95%
  • DAX (Alemanha): baixa de 1,67%
  • CAC 40 (França): baixa de 1,55%

Dados atualizados às 11h02

Fechamento das bolsas asiáticas

  • Xangai Composto (China): baixa de 0,76%
  • Shenzhen Composto (China): baixa de 1,81%
  • Hang Seng (Hong Kong): baixa de 0,66%
  • Nikkei (Japão): alta de 0,04%
  • Kospi (Coréia do Sul): baixa de 0,03%
  • Taiex (Taiwan): baixa de 0,29%

Com Agência Estado

Sobre o autor
Bruna Miato
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