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Economia

Janones alerta sobre nova greve dos caminhoneiros e diz que clima é ‘tenso’ entre lideranças

Após novo reajuste dos combustíveis, deputado federal faz post nas mídias sociais

Data de publicação:17/06/2022 às 20:02 -
Atualizado 2 anos atrás
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Após a Petrobras anunciar um novo reajuste nos preços dos combustíveis, o deputado federal André Janones (Avante-MG), pré-candidato à Presidência, afirmou nas redes sociais que "uma nova greve dos caminhoneiros pode estourar a qualquer momento".

"ATENÇÃO, URGENTE: uma nova greve dos caminhoneiros pode estourar a QUALQUER momento! O clima é tenso entre as maiores lideranças do País, e já há movimentações favor de um levante popular! Em breve mais informações OFICIAIS!", escreveu Janones.

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O deputado ganhou projeção política nacional justamente durante a greve dos caminhoneiros em 2018. Neste período, Janones se apresentou com um porta-voz da categoria e defendeu os grevistas que pediam melhores condições de trabalho e redução nos preços dos combustíveis.

Mais cedo, o presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, conhecido como Chorão, afirmou, após o anúncio do aumento de 14,2% do diesel pela Petrobras, 39 dias depois do último reajuste de 8,9%, que os caminhoneiros vão parar de qualquer maneira, ou por uma greve ou por falta de dinheiro para colocar combustível.

"A greve é a mais provável", disse em nota, uma semana depois de ter informado que a categoria estava dividida em relação a uma paralisação.

Críticas a Bolsonaro

O líder da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas, deputado Nereu Crispim (PSD-RS), criticou o presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta sexta-feira, 17, por causa do aumento dos combustíveis e pediu mudanças na política de preços da Petrobras, com o fim da paridade internacional, que leva em conta a variação do dólar e do valor do barril de petróleo.

"Se realizou a mentira do ministro ganancioso, financeiro Paulo Guedes e a mentira do presidente ganancioso, eleitoreiro com a reforma fiscal tabajara da redução das alíquotas de ICMS", diz Crispim, em áudio que circula no WhatsApp. O parlamentar faz referência ao teto de 17% para o ICMS sobre combustíveis, energia elétrica, telecomunicações e transporte coletivo, que passou no Congresso nesta semana com apoio do Palácio do Planalto.

Nesta manhã, a Petrobras anunciou que o preço da gasolina será reajustado amanhã em 5,2%, passando a custar R$ 4,06. Já o litro do diesel subirá 14,2%, para R$ 5,61. O anúncio levou a uma ofensiva do governo, Congresso e Supremo Tribunal Federal (STF) contra a estatal. Bolsonaro defendeu uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a empresa, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ameaçou dobrar a taxação dos lucros da Petrobras e o ministro André Mendonça, do STF, pediu explicações sobre a política de preços.

Ao mesmo tempo, deputados começaram a coletar assinaturas para protocolar um requerimento de urgência para um projeto de lei, de autoria de Crispim, que cria um fundo de estabilização dos preços, com recursos que viriam de um imposto sobre a exportação de petróleo. O parlamentar disse ao Broadcast Político que já conseguiu metade das assinaturas necessárias para protocolar o pedido para que a proposta vá direto ao plenário da Câmara.

Crispim pede também que se suspenda a resolução que criou a política de preços de paridade de importação (PPI) da Petrobras. "O PPI não é uma legislação, é uma resolução do Conselho da Petrobras, dos combustíveis, que é presidido pelo ministro das Minas e Energia, subordinado ao presidente. Então, é mentira que ele Bolsonaro não pode suspender o PPI", declara o deputado, no áudio.

"Cada vez que ele vem com esse discurso, ele está tentando tirar o dele da reta. Isso é uma mentira deslavada. Ele está tentando, exatamente, responsabilizar terceiros, quando na realidade a solução está na sua caneta. Mais uma mentira do presidente, que tem medo, é frouxo e não tem caráter de cumprir o que ele prometeu em campanha, que iria retirar o PPI se fosse eleito", diz Crispim, sobre Bolsonaro. /Agência Estado

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