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Economia americana
Finanças Pessoais

Investir nos EUA: como diversificar sua carteira com ativos americanos

Opções vão de certificados a fundos com papeis de empresas ou índices americanos

Data de publicação:14/06/2021 às 05:00 -
Atualizado um ano atrás
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Em cenário de inflação em alta por aqui, sem que os juros consigam acompanhá-la, é natural que os investidores passem a buscar opções diferenciadas para proteger seu patrimônio. Uma delas e que vem atraindo cada vez mais os brasileiros são os investimentos nos EUA. Trata-se de uma estratégia de diversificação atrelada a uma moeda forte, o dólar.

Veja aqui alguns caminhos que podem ser trilhados para fazer um investimento em uma das maiores economia do mundo.

estados unidos
Nos últimos anos, o número de opções para investir nos EUA cresceu

Por que investir nos EUA?

Acima de tudo, por se tratar de um dos mercados financeiros mais sólidos do mundo, os Estados Unidos apresentam uma vasta variedade de ativos que possibilitam a diversificação da carteira do investidor.

De acordo com Laszlo Lueska, sócio da gestora Octante Capital, ao investir no mercado estrangeiro, a diversificação ocorre não só por conta dos tipos de ativos, mas também por se tratar de outra jurisdição e outros bancos. No caso dos EUA, principalmente, o investimento será feito na maioria das vezes em dólares, o que se constitui em mais uma modalidade de diversificação por ser em moeda forte.

Além da diversidade, Lueska também chama atenção para a recuperação econômica americana. A campanha de vacinação nos EUA foi uma das mais rápidas e bem-sucedidas entre os países americanos, o que vem proporcionando uma retomada cíclica acentuada da economia. Esse cenário gera um ambiente favorável para os investidores.

Como investir no mercado americano?

Os brasileiros com interesse em investir seu dinheiro nos EUA contam com algumas portas de entrada, sendo várias feitas por aqui mesmo: desde os fundos de investimento até as ações, passando por títulos e contemplando diferentes perfis de investidores. Acompanhe aqui as cinco principais!

BDRs

Lançados no ano passado para todos os investidores da bolsa brasileira, a B3, os Brazilian Depositary Receipts (BDRs) são certificados que representam ações de companhias estrangeiras.

Ao adquirir um BDR, o investidor não se torna acionista da empresa, mas passa a ter um certificado que representa as ações das empresas dentro das bolsas estrangeiras. Quem emite esses certificados são instituições financeiras que fazem a custódia das ações.

Se você é apaixonado por tecnologia, por exemplo, e quer investir em empresas como a Apple ou a Amazon, os BDRs são a forma mais simples de fazer isso. Dessa forma, seu investimento acompanha a evolução e desempenho dessas empresas.

ETFs

Antes dos BDRs chegarem ao Brasil, já havia aqui outra forma de investir nos EUA. Os Exchange Traded Funds (ETFs), (ou “Fundos Negociados em Bolsa”, na tradução literal), funcionam como grupos de ativos negociados na bolsa. O objetivo de cada ETF é acompanhar um índice específico.

Enquanto os BDRs investem diretamente no mercado de ações, os ETFs replicam algum índice do mercado, buscando uma rentabilidade igual ou superior a ele.

Com esse tipo de ativo, você consegue investir em ativos que replicam índices americanos. Os mais famosos nesse ramo são o IVVB11 e o NASD11. O primeiro acompanha o índice S&P 500, que reúne as 500 maiores ações da bolsa de Nova York. Já o segundo, replica o índice Nasdaq 100, responsável por agrupar as 100 principais empresas da bolsa Nasdaq.

Fundos de Investimento

Bem como os ETFs acompanham índices de fora do país, é possível para o investidor brasileiro investir em fundos que tenham estratégias globais. Muitos fundos multimercados disponíveis no mercado nacional têm em sua composição ações estrangeiras.

Para investir nos EUA por esse meio, é necessário procurar por fundos e gestores que adotem uma estratégia de incluir ativos americanos. Além disso, é bom ter em mente também qual o seu perfil de investidor para escolher as opções mais adequadas. Você pode descobrir seu perfil de investidor com esse teste preparado pela Mais Retorno.

Treasuries americanas

As treasuries equivalem aos títulos públicos brasileiros. Elas são emitidas pelo governo federal dos EUA e têm como objetivo financiar as dívidas do país. Nesse sentido, esses títulos da dívida americana pagam juros para quem investe neles até o final do prazo do investimento.

Só é possível investir em treasuries pela B3 por meio do mercado secundário. As negociações são feitas pelo contrato futuro de US Treasury Note, com vencimento de 10 anos. A liquidação desse ativo é apenas financeira, ou seja, o valor dos títulos e ajustes são convertidos em reais no dia do cálculo do resgate.

Segundo João Lux, analista comercial da CM Capital Markets, o investimento nesse contrato futuro é uma opção mais complexa e robusta. Investidores com muitos anos de prática usam esse ativo como forma de montar uma estrutura para a proteção de fundos.

Abrir conta numa corretora americana

Para finalizar essa lista, uma opção direta de investimento no mercado dos Estados Unidos: abrir conta em uma corretora americana se você tiver um entendimento de inglês, passaporte e documentos brasileiros em dia. Algumas dessas corretoras até oferecem serviços em português.

Além disso, é importante estar atento aos detalhes da instituição financeira escolhida, como, por exemplo, se ela aceita investidores não residentes do país como clientes.

Quem abre uma conta nesses moldes consegue investir em todos os tipos de ativos disponíveis no mercado financeiro dos EUA, das treasuries aos índices.

Qual o perfil de quem investe nos EUA?

De acordo com João Lux, as principais formas de investir nos EUA para os brasileiros são as BDRs e os ETFs. Logo em seguida, estão os fundos com estratégias globais. O analista explica que esses são os investimentos mais simples para quem quer diversificar a carteira com ativos americanos.

Já o sócio da Octante Capital, Laszlo, chama atenção para o perfil do investidor. Quem escolhe investir diretamente com uma corretora americana vai operar com dólar, enquanto outros investimentos podem ser feitos com a moeda brasileira.

Dessa forma, antes de qualquer decisão, o investidor precisa avaliar seus objetivos e preferências. Mas, independente de qual seja o seu perfil, enquanto você não pode sair para viajar, o seu dinheiro pode e, o melhor, com a perspectiva de proporcionar bons resultados.

Sobre o autor
Bruna Miato
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