Inflação sobe para 6,88% em 2021 e Selic para 7,25% em 2021, segundo Focus

Os economistas do mercado seguem prevendo uma inflação mais alta para 2021. Segundo o boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, 9, pelo Banco Central, as projeções para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiram de 6,79%, na última semana, para 6,88%. Há 30 dias, era de 6,11%.

Em relação ao próximo ano, o viés altista para o índice também permanece. De 3,81%, nos últimos sete dias, foi elevada para 3,84%, contra 3,75% nas últimas quatro semanas. E permaneceu em 3,25% para 2023.

As estimativas da Selic, taxa básica de juros, têm deixado o índice cada vez mais longe da meta do Banco Central de 5,25% para este ano. De 7,00%, nos últimos sete dias, foram ajustadas para 7,25%. Há um mês, era de 6,63%.

Sobre 2022, o movimento de aumento das projeções dos juros também foi o mesmo: de 7,0% foi para 7,25%. E ficou estável em 6,50% para o ano seguinte.

Já o Produto Interno Bruto (PIB), que vinha em uma sequência de ajustes para cima, ficou estável em 5,30%. Nos últimos 30 dias, era de 5,26%. No entanto, para o ano seguinte, caiu de 2,10%, nos sete dias anteriores, para 2,05%. E se manteve em 2,50%¨para 2023.

As expectativas para o câmbio em 2021 ficaram no mesmo patamar da semana anterior, de R$ 5,10. Em 2022, também permaneceu em R$ 5,20 e em R$ 5,00 para o ano seguinte.

5 dias úteis e IGP-M

O IPCA de 5 dias úteis para este ano acompanhou o mesmo viés de alta da inflação. De 6,88%, na última semana, as projeções aumentaram para 6,94%, contra 6,32% nas últimas quatro semanas. E de 3,81% subiu para 3,85% para 2022. Em relação a 2023, se manteve no patamar de 3,25%.

O Índice Geral de Preços Médio (IGP-M), inflação que mede o aluguel, também promete ser mais elevada em 2021, segundo os economistas que participaram do Focus. De 19,17%, na semana anterior, foi ajustada para 19,31%. Há 30 dias, era de 18,35%.

Sobre 2022, o índice deve ser maior. De 4,66% aumentou para 4,86%, contra 4,60% e ficou estável em 4,00% para 2023.