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Economia

Gestores de multimercado esperam alta de 1,5% para a Selic, diz XP

Além das expectativas para a Selic, os gestores ouvidos pela XP projetam, também, uma inflação de 9,30% ao fim de 2021

Data de publicação:27/10/2021 às 16:14 -
Atualizado 2 anos atrás
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Em um levantamento feito com os gestores dos fundos de investimento multimercado presentes em sua plataforma, a XP Investimentos identificou que a maioria das projeções para a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre o rumo da Selic, taxa básica de juros, é de uma alta de 1,5 ponto percentual, levando a taxa ao nível de 7,75% ao ano.

Foto: Envato selic juros futuros
A Selic deve chegar a 9,25% ao ano até dezembro, segundo a mediana das expectativas dos gestores ouvidos pela XP

A corretora de investimentos ressalta, no entanto, que, entre as projeções dos especialistas, há aqueles que esperem uma elevação menor, de 1,25 ponto percentual, e, ainda, aqueles que enxergam a possibilidade de o Banco Central (BC) optar por uma alta mais expressiva.

A XP destaca, também, que, nessa trajetória de alta da Selic, a mediana das expectativas dos gestores entrevistados pela companhia é de que a taxa finalize o ano de 2021 no nível de 9,25% ao ano, com a possibilidade de mais uma alta de 1,5 ponto percentual na reunião do Copom marcada para dezembro.

Quando comparadas às projeções registradas ao fim do último encontro do colegiado, em setembro, as medianas das expectativas dos especialistas para outros indicadores econômicos também mudaram. A inflação, que segue acelerando a cada medição feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), deve chegar a 9,30% ao fim do ano, diz a XP, enquanto os gestores esperavam um número menor, 8,40%, no levantamento anterior.

Simultaneamente, as expectativas para a valorização do dólar frente ao real também subiram, pancadão de R$ 5,20 para R$ 5,50. Já as projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2021 recuaram: de 5,10% para 5,00%.

As carteiras dos fundos multimercado no atual cenário macroeconômico

De acordo com a XP, a mediana da alocação de risco dos fundos em investimentos no exterior é de 40%. “Embora, em sua essência, o foco de atuação da maior parte dos fundos seja em ativos locais, os gestores podem implementar teses em mercados globais – como bolsas, juros, commodities, crédito – e, para alguns gestores, tais ativos têm sido contribuições relevantes para a performance dos fundos”, afirma a corretora em relatório.

Em relação a parte do portfólio dos fundos multimercado dedicado ao mercado local, a casa de investimento comenta que as opiniões consolidava-se pelos gestores indicam “que não há um consenso para as direções dos mercados no Brasil”.

Entre os entrevistados, a corretora afirma que cresceu a quantidade de gestores que não possuem posições direcionais no mercado de juros, “ou que ainda tenham operações de valor relativo”.

O cenário de alta nos juros, entretanto, é um ponto positivo para alguns dos especialistas, uma vez que aumenta o diferencial de juros com o exterior, resultando em mais investidores em busca de títulos brasileiros e, consequentemente, na valorização da moeda nacional.

Apesar deste contexto, a XP destaca que a piora do risco fiscal no País contribui negativamente para o real frente ao dólar e, assim, o levantamento identificou que a maioria dos gestores segue sem posições no dólar.

Por fim, a corretora fala que, no mercado de ações, “a maior parte dos gestores tem posições pequenas a médias a favor da alta bolsa local, porém cresceu a quantidade de fundos posicionados a favor da queda das ações”.

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