Logo Mais Retorno

Siga nossas redes

  • Instagram Mais Retorno
  • Youtube Mais Retorno
  • Twitter Mais Retorno
  • Facebook Mais Retorno
  • Tiktok Mais Retorno
  • Linkedin Mais Retorno
Setor elétrico
Fundos de Investimentos

Fundos de crédito privado inovam com instrumentos de captação para o setor de energia

Abertura do mercado livre de energia deve impulsionar negócios no setor

Data de publicação:25/04/2022 às 16:03 -
Atualizado 2 anos atrás
Compartilhe:

O mercado de capitais vem usando novos instrumentos de captação de recursos para projetos de infraestrutura e composição de Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios, FIDC. Um deles, o Siga Energia foi lançado recentemente com a utilização de Contratos de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente de Contratação Livre (CCEAL).

Os CCEAL são recebíveis que lastreiam a emissão de cotas em fundos de crédito privado voltados para o setor de energia. No caso do FIDC Siga Energia, a emissão foi realizada e concluída pela Rio Bravo Investimentos, e o crédito foi direcionado para agentes do setor elétrico registrados como geradores e comercializadores na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

fundos energia

Ambiente que já responde por aproximadamente 34% da carga de energia e movimenta mais de 40 mil contratos mensalmente. O Siga Energia captou mais de R$ 61 milhões junto a 25 investidores profissionais, entre eles bancos, fundos de investimentos, family offices e pessoas físicas, ligadas ao agronegócio. 

“Gostamos de atuar em parceria com gestores especializados e a Siga mostrou um conhecimento do setor elétrico e proximidade com boas empresas do setor, que foram fundamentais para o sucesso dessa emissão”, disse Evandro Buccini, diretor de gestão da Rio Bravo.

A Siga tem sede em Curitiba e estar fora dos maiores centros financeiros brasileiros, segundo os gestores ajudou na captação de recursos junto a investidores do interior do País.

 “Todo mundo conhece o setor elétrico, principalmente as empresas listadas. Ele é resiliente, altamente regulado e tem histórico de bom pagador. O que fazemos é buscar oportunidades de investimento entre as empresas do setor que ainda não são listadas”, disse o diretor de gestão da Siga, Leonardo Ritzmann Loures. 

Com novas teses de investimentos, a Siga começou como uma consultoria que visava conectar o ambiente de contratação livre de energia ao mercado de capitais, tornando-se posteriormente uma gestora de recursos com a mesma vocação. 

O fato de uma ser gestora nova e, principalmente, “mono tese” - pois todo o pipeline de produtos da casa é focado em ativos de geração ou recebíveis de energia tem sido bem recebido pelo mercado.

Um movimento que parece se expandir pelo País: dentre as mais de mil casas aderentes à Anbima, é possível encontrar gestoras focadas exclusivamente em agro, crédito peer-to-peer, criptomoedas, health, real estate, tech, entre outras áreas bem específicas.

Perspectivas do setor

A expertise permitiu à Siga prever que o setor elétrico tomará contornos cada vez mais semelhantes aos do mercado financeiro, tendo como reforço para sua tese de investimentos as duas modernizações regulatória em curso no Brasil.

A primeira delas é a abertura do mercado livre de energia, prevista para ocorrer até 2024 - atualmente, apenas consumidores que detêm uma demanda mínima de 500 kW podem escolher livremente os parâmetros do seu suprimento de energia elétrica.

Com a abertura, serão aproximadamente 86 milhões de unidades consumidoras de energia elétrica do país que poderão acessar este mercado. Essa liberdade trará, além de uma significativa redução no custo da energia para o consumidor final, uma nova configuração do mercado de geração e de comercialização de energia no país, aumentando a concorrência. 

A segunda é a abertura do mercado de capitais. Atualmente, apenas investidores profissionais, cujo patrimônio financeiro seja superior a R$ 10 milhões, podem investir nos produtos como esses da Siga. A CVM vem trabalhando para dar acesso ao chamado investidor de varejo a produtos como FIDC. 

A Rio Bravo é uma gestora de investimentos independente com foco em quatro estratégias: fundos imobiliários, renda fixa, renda variável e multimercados. Com R$ 13 bilhões sob gestão e com análises disciplinadas de longo prazo e fundamentalistas, agrega aos investidores confiança e valor sustentável.

Sobre o autor
Regina Pitoscia
Editora do Portal Mais Retorno.

® Mais Retorno. Todos os direitos reservados.

O portal maisretorno.com (o "Portal") é de propriedade da MR Educação & Tecnologia Ltda. (CNPJ/MF nº 28.373.825/0001-70) ("Mais Retorno"). As informações disponibilizadas na ferramenta de fundos da Mais Retorno não configuram um relatório de análise ou qualquer tipo de recomendação e foram obtidas a partir de fontes públicas como a CVM. Rentabilidade passada não representa garantia de resultados futuros e apesar do cuidado na coleta e manuseio das informações, elas não foram conferidas individualmente. As informações são enviadas pelos próprios gestores aos órgãos reguladores e podem haver divergências pontuais e atraso em determinadas atualizações. Alguns cálculos e bases de dados podem não ser perfeitamente aplicáveis a cenários reais, seja por simplificações, arredondamentos ou aproximações, seja por não aplicação de todas as variáveis envolvidas no investimento real como todos os custos, timming e disponibilidade do investimento em diferentes janelas temporais. A Mais Retorno, seus sócios, administradores, representantes legais e funcionários não garantem sua exatidão, atualização, precisão, adequação, integridade ou veracidade, tampouco se responsabilizam pela publicação acidental de dados incorretos.
É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos, ilustrações ou qualquer outro conteúdo deste site por qualquer meio sem a prévia autorização de seu autor/criador ou do administrador, conforme LEI Nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.
® Mais Retorno / Todos os direitos reservados