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Bolsa fundo feeder
Mercado Financeiro

Em semana de Fed e PIB dos Estados Unidos, Bolsa avança 4,29%, puxada por commodities; dólar tem queda de 6,0%

Nesta sexta-feira, mercados globais fecharam em alta e animaram a B3

Data de publicação:29/07/2022 às 17:58 -
Atualizado um ano atrás
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A Bolsa de Valores viveu mais um dia de valorização nesta sexta-feira, 29, e subiu 0,55%, aos 103.164 pontos, puxada por um bom desempenho das exportadoras de petróleo, com destaque para a Petrobras, que apresentou seu balanço corporativo do segundo trimestre na véspera. Na semana, o avanço do Ibovespa foi de 4,29% e no mês de julho o índice avançou 4,26%, alta também sustentada pelas commodities.

Neste pregão, o grande destaque do dia ficou por conta da Petrobras, que liderou as altas da B3 após anunciar um pagamento de dividendos recorde, de R$ 87,8 bilhões. Além do bom desempenho da empresa no último trimestre, a alta do petróleo no exterior também impulsionou as ações da petroleira e outras empresas do setor, contribuindo para a variação positiva da Bolsa.

bolsa
Sede da B3, a Bolsa de Valores brasileira | Foto: B3/Divulgação

"Por aqui o resultado divulgado pela Petrobras foi bem-visto pelo mercado, ao registar um lucro líquido 26,8% superior ao registrado no segundo trimestre do ano. Além disso, os dividendos que serão distribuídos pela empresa animaram os investidores para o último dia da semana, e fizeram com que as ações de Petrobras se valorizassem cerca de 7% no dia, puxando nosso índice para cima."

Gabriel Félix, especialista em Renda Variável da Blue3

O dólar também subiu 0,21% nesta sexta-feira, encerrando a semana cotado a R$ 5,17. Em comparação à última sexta, a moeda americana teve recuo de 6,0%, enquanto no mês a desvalorização é de 1,52%.

O dia na Bolsa

Maiores altas da Bolsa

EmpresaCódigoVariação
3R PetroleumRRRP36,88%
PetrobrasPETR36,42%
PetrobrasPETR45,76%
HyperaHYPE35,19%
BraskemBRKM55,04%
Fonte: B3

Maiores baixas da Bolsa

EmpresaCódigoVariação
AmericanasAMER37,22%
MagaluMGLU35,15%
UsiminasUSIM34,76%
ViaVIIA34,38%
NaturaNTCO34,18%
Fonte: B3

Mercados internacionais

Nos mercados internacionais, o tom do dia foi predominantemente positivo. A equipe de Research do BTG Pactual afirma que as bolsas dos Estados Unidos e da Europa operaram em alta com os investidores repercutindo os balanços corporativos do segundo trimestre das gigantes da tecnologia americanas e os bancos e marcas de luxo europeus.

Gabriel Félix, da Blue3, comenta que na maior economia do mundo, apesar da divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre revelar uma queda acima do esperado, as bolsas fecharam em terreno positivo, porque isso pode sinalizar aumentos mais moderados das taxas de juros nas próximas reuniões do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

PIB cresce na Europa

No Velho Continente, ainda, hoje foi dia de divulgação de uma série de dados econômicos que animam os mercados. Na zona do euro, apesar da taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) chegar a sua máxima histórica em julho, com alta de 8,9%, sob efeitos da guerra da Rússia na Ucrânia, o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre de 2022 veio acima das expectativas do mercado, mostrando que o crescimento ainda não foi tão afetado como era esperado.

O PIB da zona do euro cresceu 0,7% no período ante os três meses anteriores, segundo dados preliminares divulgados pela Eurostat, a agência de estatísticas da União Europeia (UE). O resultado veio bem acima da expectativa de analistas, que previam alta de 0,1% no período. Na comparação anual, o PIB do bloco teve expansão de 4% entre abril e junho, também superando o consenso do mercado, de 3,4%.

Na França, o PIB avançou 0,5%, acima das projeções de crescimento de 0,2%, e representa aceleração frente à queda registrada no primeiro trimestre de 2022, que foi de 0,2%. Na Itália, o PIB cresceu 1% entre abril e junho, antes expectativas de alta de apenas 0,1%. Por fim, na Alemanha, o PIB ficou estável, enquanto os especialistas esperavam alta de 0,1%.

"Apesar do resultado melhor que o esperado vale acompanharmos os próximos capítulos, pois um PIB acima do esperado poderá influenciar em maiores aumentos nas taxas de juros nas próximas reuniões do BCE."

Gabriel Félix, especialista em Renda Variável da Blue3

Dados da China impactam mercados asiáticos

Já na Ásia, as bolsas fecharam sem direção única, em meio a preocupações com o desempenho econômico da China e após mais uma rodada de ganhos em Wall Street.

Na véspera, as autoridades chinesas reconheceram que a economia do país enfrenta dificuldades e que não serão capazes de cumprir a meta de crescimento de 5,5% estabelecida para 2022. Eles reiteraram também que manterão a política de tolerância zero contra a covid-19, apesar dos custos econômicos e sociais.

Alguns mercados do continente, contudo, fecharam no azul após as bolsas de Nova York encerrarem os negócios de ontem em alta com esperanças de que a recessão técnica dos Estados Unidos leve o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) a moderar o ritmo de altas de juros. Nesta semana, o Fed elevou seus juros em mais 0,75 ponto percentual, a um nível entre 2,25% e 2,50%, em nova tentativa de conter a disparada da inflação nos EUA.

Fechamento das bolsas americanas

  • Dow Jones: alta de 0,97%
  • S&P 500: alta de 1,42%
  • Nasdaq 100: alta de 1,88%

Fechamento das bolsas europeias

  • Stoxx 600 (Europa): alta de 1,32%
  • FTSE 100 (Inglaterra): alta de 1,06%
  • DAX (Alemanha): alta de 1,52%
  • CAC 40 (França): alta de 1,72%

Fechamento das bolsas asiáticas

  • Xangai Composto (China): baixa de 0,89%
  • Shenzhen Composto (China): baixa de 1,00%
  • Hang Seng (Hong Kong): baixa de 2,26%
  • Nikkei (Tóquio): baixa de 0,05%
  • Kospi (Coréia do Sul): alta de 0,67%
  • Taiex (Taiwan): alta de 0,73%

Com Agência Estado

Sobre o autor
Bruna Miato
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