EUA geram 431 mil vagas de emprego em março, menos do que o previsto; desemprego cai
Produção industrial americana é a maior em sete meses
A economia dos EUA criou 431 mil empregos em março, em termos líquidos, segundo dados publicados nesta sexta-feira pelo Departamento do Trabalho do país. O resultado do chamado "payroll", porém, ficou abaixo da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, de geração de 490 mil vagas.
Já a taxa de desemprego dos EUA caiu para 3,6% em março, ante 3,8% no mês anterior. O consenso do mercado era de queda um pouco menor da taxa, a 3,7%.
O Departamento do Trabalho revisou para cima os números de geração de postos de trabalho de fevereiro, de 678 mil para 750 mil, e também de janeiro, de 481 mil para 504 mil.
Em março, o salário médio por hora avançou 0,41% em relação a fevereiro, ou US$ 0,13, a US$ 31,73, ficando praticamente em linha com a previsão de alta de 0,40%.
Na comparação anual, houve acréscimo salarial de 5,56% no último mês, também próximo da projeção de 5,50%.
Produção industrial dos EUA vai a maior nível em 7 meses
O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial dos EUA subiu de 57,3 em fevereiro para 58,8 em março, atingindo o maior nível em sete meses, segundo pesquisa final divulgada nesta sexta-feira, 1º de abril, pela S&P Global.A leitura definitiva ficou acima da estimativa preliminar de março e também da previsão de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, de 58,5 em ambos os casos.
O avanço acima da barreira de 50 mostra que a manufatura da maior economia do mundo se expandiu em ritmo mais forte no mês passado, apesar dos efeitos da guerra entre Rússia e Ucrânia.
Por gestão de oferta, produção tem queda de 57,1 em março
Quando calculado pelo Instituto para Gestão da o mesmo íncide cai: de 58,6 em fevereiro vai a 57,1 em março. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam alta a 59,0.
O subíndice de produção recuou de 58,5 em fevereiro a 54,5 em março, enquanto o de novas encomendas caiu de 61,7 a 53,8.
O de estoques subiu de 53,6 em fevereiro a 55,5 em março e o de preços avançou de 75,6 a 87,1.