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Mercado Financeiro

Economia faz ofensiva e mercado se acalma após aprovação de PEC

Aprovação da PEC reduz incertezas do risco fiscal do País

Data de publicação:11/11/2021 às 17:54 -
Atualizado 2 anos atrás
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Não chega a ser cenário de euforia, mas o mercado financeiro abandonou a espiral negativa que embarcou depois que governo e Centrão decidiram furar o teto de gastos na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos precatórios com a justificativa de bancar o novo programa social de R$ 400.

No rastro da mudança de humor dos investidores, o novo secretário Especial de Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, faz uma peregrinação pelo mercado financeiro para defender a PEC como melhor solução para viabilizar o novo programa social, em vez de uma prorrogação do auxílio emergencial com o novo decreto de calamidade, instrumento considerado frágil juridicamente pela sua equipe e com riscos maiores para 2022.

Sede da B3, em São Paulo

Clima de alívio

A descompressão do mercado veio após a aprovação em segundo turno da PEC pela Câmara, que viu na votação uma redução das incertezas do risco fiscal, mesmo diante da sinalização de que na tramitação no Senado a proposta será alterada.

O ponto central para a mudança de humor com a PEC foi que a proposta aprovada não ampliou ainda mais o espaço para gastos nem aumentou o valor do Auxílio Brasil - novo programa social, substituto do Bolsa Família - para R$ 500, R$ 600 como a ala política queria.

Contribuiu para dissipar as dúvidas a apresentação feita por Esteves e o novo secretário do Tesouro, Paulo Valle, com dados mostrando que a PEC abrirá um espaço de R$ 91, 6 bilhões para novos gastos em 2022. O rombo foi dimensionado, e o mercado gosta de previsibilidade, mesmo que as despesas tenham aumentado, relataram interlocutores que participaram dessas conversas e de conferências virtuais.

Encontros com o mercado

Nesses encontros, Colnago, que assumiu o cargo depois da crise que provocou uma nova debandada na equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, tem se mostrado firme na posição de que a PEC é a saída para o impasse orçamentário, segundo relato de participantes obtidos pelo Estadão. Amanhã, ele e Paulo Valle terão novos encontros em São Paulo na XP Investimentos e no BTG.

Além dos dois secretários, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, tem conversado com parlamentares, embora a investida dele no mundo político seja vista com restrições por integrantes do mercado. Na noite da votação da PEC, Campos Neto jantou com congressistas. A agenda oficial constou que ele tratou de assuntos legislativos.

No mercado, a avaliação agora é de que houve um estresse exagerado. Um experiente executivo gestor de um fundo de investimento, que falou na condição de anonimato, avaliou que, se o cenário ficar um pouco mais tranquilo, com a pandemia controlada, e o risco de apagão reduzido, os investidores têm mais a perder ficando vendidos na aposta de uma deterioração maior.

Movimentação no Senado

No Senado, a movimentação é para cortar o espaço de gastos. "O mercado está entendendo que é melhor aprovar o texto da PEC do que não deixar ela passar e vir uma coisa pior, que é um crédito extraordinário com uma MP que vai colocar sei lá quantas coisas", disse o líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM).

Para a senadora Simone Tebet, a tramitação na CCJ vai permitir que a proposta seja analisada. "Lá, encontraremos saída jurídica e constitucional", disse. /Agência Estado

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