Cotado para governo de Lula, Meirelles assina contrato de trabalho com empresa de crédito para PME
Empresa quer atrair grandes investidores e ex-ministro poderá ajudar com sua credibilidade
O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, um dos nomes cotados para assumir a pasta no governo de Luiz Inácio Lula da Silva a partir de 2023, aceitou convite para presidir o Conselho da ACCrédito, empresa de financiamento de micro e pequenas empresa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
O CEO da ACCrédito Milton Luiz de Melo Santos, ex-chefe de gabinete de Meirelles no Banco Central (BC) e ex-presidente da Nossa Caixa, disse ao Broadcast que Meirelles deve assinar o Memorando de Entendimentos hoje e já começar a trabalhar amanhã, terça-feira (1).
As conversas entre Meirelles, Melo Santos e a diretoria da ACCredito vêm acontecendo há três meses e meio. “A vinda de Meirelles partiu da ideia de trazermos investidores de peso para a ACCredito e ampliar a nossa rede de negócios”, disse Melo Santos, para quem o nome do ex-ministro foi consenso pela experiência e credibilidade que reúne.
Ainda, segundo o CEO da ACCredito, Meirelles está bastante envolvido, animado e comprometido com o projeto que lhe foi apresentado.
ACCredito é um projeto de 2020, criado com 100% de capital da ACSP e atua nos segmentos de financiamentos para capital de giro, financiamentos para investimentos, descontos de duplicatas e antecipação de recebíveis de cartão de crédito. A ACSP aportou R$ 75 milhões para a empresa. Neste período, a ACCredito atendeu a 1.200 micro e pequenos empresários dos segmentos do comércio, indústria e prestação de serviços, que contraíram créditos no valor médio de R$ 40 mil.
“Só que o capital aportado pela ACSP está se exaurindo e agora estamos querendo atrair grandes investidores estratégicos para a empresa, expandir a nossa rede de negócios e acreditamos que o ministro Meirelles pode nos ajudar muito”, disse Melo Santos, que entre as várias atividade que cumpriu, foi também secretário-adjunto da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo na gestão Henrique Meirelles. /Agência Estado