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Fundos de Investimentos

Conheça o TRIG11, um ETF que investe em small caps ‘puro sangue’

O TRIG11 acompanha 91 ativos de 16 setores e tem taxa de administração de 0,60% ao ano

Data de publicação:18/11/2021 às 07:00 -
Atualizado um ano atrás
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Na última sexta-feira, 12, estreou na Bolsa de Valores o primeiro ETF (fundo de índice, na tradução) de small caps considerado "puro sangue" no Brasil. O Trígono Teva Ações Micro Cap/Small Caps Fundo de Índice, que é negociado sob o código TRIG11, é um produto da gestora Trígono Capital, que reúne 91 ativos de empresas menores listadas na B3, que cobrem 5% da capitalização de mercado da Bolsa.

De acordo com Vinícius Bueno Lima, Partner & Investor Relations da Trígono Capital, o produto nasceu com a intenção de democratizar o acesso às "verdadeiras small caps" no mercado brasileiro. Para isso, o ETF replica o Teva Indices Ações Micro Caps e, conforme explica o especialista, o TRIG11 é o primeiro fundo de índice no Brasil a acompanhar um índice diferente.

Foto: Envato trig11
Foto: Envato

Lima ressalta que, diferente do Ibovespa, que tem pouca participação das empresas menores, e do próprio índice Small Caps da B3, que tem cerca de 30% de mid caps em sua composição, o índice que o TRIG11 acompanha é composto em sua totalidade pelas micro e small caps.

Em relação aos critérios de escolha das companhias que compõem o produto, a gestora afirma que "alguns dos principais filtros na seleção dos ativos incluem empresas que possuem liquidez mensal superior a R$ 50 milhões e free float maior do que 20%, e que não estejam passando por processos de recuperação judicial".

Além disso, o índice, conforme afirma a Trígono, também observa fatores de liquidez, como 100% de presença de negociação nos pregões dos últimos dois meses, por exemplo, de modo a garantir sua replicabilidade.

"O ativo conta, ainda, com filtros ESG que excluem empresas dos setores de tabaco e armamentos, além de excluir empresas com patrimônio líquido negativo ou que não publicam seus demonstrativos financeiros nos prazos regulatórios", comenta a gestora.

Com base nesses critérios, o portfólio do TRIG11 conta com empresas de 16 diferentes setores do mercado. Há aquelas relacionadas ao setor produtivo e negócios, como Randon e Brasilagro, por exemplo; há as recém-chegadas na Bolsa, como Espaçolaser e Clearsale; e, por fim, também há aquelas mais famosas entre o público, como Camil e Lojas Marisa.

Por que investir em um ETF de small caps?

Para Vinícius Bueno Lima, "é muito interessante que o investidor passe a diversificar o seu portfólio de investimentos dentro da própria renda variável". Neste contexto, num país como o Brasil, onde a educação financeira não é tão difundida, o mercado de small caps se apresenta como uma opção ao tradicional Ibovespa, que é o principal índice da Bolsa brasileira.

O especialista explica que esse é um investimento bom para o longo prazo porque, em sua maioria, as ações de small caps apresentam mais retorno e menos risco. Assim, um ETF que replica um índice que acompanha diversas dessas empresas se mostra mais acessível e apropriado como entrada nesse mercado.

Em relação à escalada da inflação e, consequentemente, de alta dos juros no País, Lima destaca que "a sensibilidade ao aumento da Selic é maior para as large caps (empresas com maior representatividade no Ibovespa) do que para as small caps".

As empresas large caps demandam mais capital para que possam apresentar um crescimento relevante, ou seja, elas tomam mais dinheiro emprestado. Enquanto isso, por serem menores, as companhias small caps têm uma necessidade menor de buscar grandes investimentos para o seu crescimento.

Dito isso, em termos de resultado e em um contexto de ciclo de aperto monetário, as empresas maiores tendem a ter resultados menores que as small caps, afirma o especialista, uma vez que elas terão uma dívida maior por conta dos juros altos cobrados nos empréstimos.

Lima considera que é "saudável" ter ETF de small caps na carteira de investimentos, principalmente neste momento. No entanto, ele ressalta que é importante que o investidor pense nesse ativo como um investimento de médio a longo prazo, para que ele tenha tempo de entregar sua rentabilidade. Por fim, o especialista pontua que a palavra-chave para o investidor é diversificação de portfólio.

Sobre o autor
Bruna Miato
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