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Foto: Privalia/Reprodução YouTube
Empresa

BTG fecha acordo com Privalia Brasil, que estuda fazer IPO

Acordo prevê um investimento-âncora do banco equivalente à participação de 5% em uma possível oferta pública inicial

Data de publicação:06/07/2021 às 08:23 -
Atualizado 3 anos atrás
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A Privalia Brasil anunciou na última segunda-feira, 5,, que fechou um acordo de investimento com o BTG Pactual e com a Veepee (Privalia Venta Directa). A partir disso, a companhia e o BTG se comprometeram a celebrar em até 180 dias corridos um acordo operacional estratégico de parceria exclusiva.

Centro de Distribuição da Privalia em Extrema (MG) - Foto: Privalia/Divulgação

O acordo prevê um investimento-âncora do BTG equivalente à participação de 5% em uma potencial oferta pública inicial (IPO, em inglês) da Privalia. Além disso, o banco terá opção de compra das ações ordinárias pertencentes à Veepee, equivalente a outros 5% de participação adicional.

A parceria prevê ainda que o BTG tenha direito de exclusividade para oferecer aos usuários da plataforma da Privalia produtos e serviços financeiros, enquanto a companhia irá promover esses produtos e serviços exclusivos aos usuários de sua plataforma. Além disso, o BTG terá direito exclusivo de acessar e usar os dados de usuários da Privalia.

O acordo operacional terá prazo de vigência de cinco anos, sendo automaticamente prorrogado pelo mesmo período, a não ser que uma das empresas manifeste interesse pela não renovação com pelo menos nove meses de antecedência da data de término da vigência.

Novos fundos

Enquanto investe em empresas, como é o caso da Privalia, o BTG também segue apostando em novos produtos financeiros. Com o aumento da crise política local, investidores têm ido buscar segurança no mercado internacional.

Com isso, o BTG passou a oferecer ao investidor acesso a um fundo de investimentos em ações no exterior - o Fundsmith GE BTG Pactual ACS FIA IE.

O fundo compra 100% das cotas do Fundsmith Global Equity, administrado pela gestora britânica Fundsmith, criada pelo famoso gestor Terry Smith, que conta com mais de 42 anos de experiência no mercado.

Embora a aplicação mínima exigida seja de R$ 1 mil, é necessário que o investidor seja qualificado, ou seja, tenha um total de R$ 1 milhão já empregado no mercado financeiro e de capitais, ou algum certificado de conhecimento do mercado aceito pela CVM. A taxa de administração é de 1% ao ano.

O Fundsmith Global Equity possui retornos anualizados de 18% a.a. (índice MSCI ACWI +11,6% a.a.) e um acumulado de quase 500% desde o seu lançamento, em 2010. / com Agência Estado

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