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Bolsa
Mercado Financeiro

Bolsa sobe e retoma nível de 115 mil pontos com ata do Fed; dólar cai a R$ 5,13, nível mais baixo desde julho de 2021

Sinalização de que ajuste dos juros americanos será gradual e que cada movimento será avisado eplo Fed trouxe tranquilidade ao mercado

Data de publicação:16/02/2022 às 18:24 -
Atualizado 2 anos atrás
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Pelo sétimo dia consecutivo, a Bolsa fechou em alta: o Ibovespa fechou com valorização de 0,31% retomando os 115 mil pontos (115.180), nível que não era alcançado desde setembro do ano passado, lembra Fabrício Silva Soares, especialista de Renda Variável da Blue3.

O dólar escorregou mais um pouco, a queda foi de 1,02% e a moeda ficou cotada a R$ 5,128, cotação mais baixa desde 16 de julho de 2021. A entrada de capital estrangeiro nas bolsas continua achatando os preços do dólar.

bolsa
Imagem: Reprodução

Durante todo o dia, as atenções estiveram voltadas para a divulgação da ata do Federal Reserve, o banco central americano, o que trouxe volatilidade aos mercados e levou as bolsas americanas a fechar em queda. Aqui, no entanto, o mercado de ações seguiu firme.

A tentativa era encontrar na ata pistas de quando começaria o ciclo de alta dos juros e qual o tamanho do ajuste. Em vez disso, a autoridade monetária americana adotou um tom mais tranquilizador no documento indicando que irá sinalizar ao mercado seus próximos passos, e que as decisões serão tomadas após a avaliação das condições em cada reunião do Comitê do Mercado Aberto, o Fomc, e de forma gradual.

Na opinião de Flávio Oliveira, head de Renda Variável da Zahl Investimentos, as sinalizações da ata vieram com "um posicionamento pró-mercado, com uma visão mais construtiva, ao colocar ao mercado que "teoricamente, as elevações de juros atuais já seriam suficientes para conter a inflação no mercado americano ainda este ano". Segundo ele, a leitura foi positiva por aqui, o que permitiu ao mercado continuar subindo, ajudado também pelos fundamentos estruturais.

Rodrigo Moliterno da Veedha Investimentos, diz o que de mais positivo na ata foi a indicação de que o Fed deverá avisar o mercado a cada movimento de alta de juros ou de redução de seu balanço (redução de compra de ativos). Providências já conhecidas pelos mercados, mas que deverão ser adotadas sem surpresas. Além disso, o reforço de que os ajustes serão feitos de forma gradual também tranquiliza os investidores.

Moliterno ressalta que a Bolsa foi influenciada principalmente por papeis da Petrobras, beneficiados pela alta do petróleo, que fecharam com alta de 2,74%. E também pelo setor de consumo varejista, as ações do Carrefour fecharam com alta de 5,12%, após a divulgação de seu balanço. Os bons resultados também beneficiaram outras ações do setor, como as de Assaí, que registraram alta de 7,22% no fechamento. Para ele, a expectativa de que haja uma acomodação da inflação beneficiando o consumo das famílias favoreceu o setor.

Bolsas americanas

Nos EUA, ressalta Silva Soares, as principais bolsas não se sustentavam no campo positivo mesmo após a divulgação de dados positivos, como a produção industrial que veio 1,4% frente expectativa de 0,4% e vendas no varejo que subiram 3,8% em janeiro frente expectativa de 2% no mercado.

"O que ajudou a dar um fôlego para os índices e recuperar um pouco das perdas, foi a ata do FED, divulgada mais no fim da tarde, e que trouxe a maioria dos dirigentes apontando que será apropriado começar a reduzir o balanço patrimonial após o início do ciclo de alta dos juros. Lembrando que o mercado espera o aumento dos juros em março e a redução do balanço no terceiro trimestre", afirma o especialista da Blue3.

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Sobre o autor
Regina Pitoscia
Editora do Portal Mais Retorno.

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