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Bolsa opera em queda, com eleições e Copom no radar

Mercado também acompanha resultados do terceiro trimestre

Data de publicação:25/10/2022 às 10:48 - Atualizado 2 anos atrás
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Nesta terça-feira, 25, a Bolsa registrava queda de 0,63%, a 115.276 pontos, por volta das 15j10. No mesmo horário, o dólar operava em alta de 0,10%, cotado a R$ 5,31. Na véspera, o mercado viu uma forte reação de queda no Ibovespa, após novos capítulos no cenário eleitoral com o caso Roberto Jefferson. Ações da Petrobras seguem em movimento de queda, recuando 1,08%, papéis da B3 caem 0,83%.

No radar dos investidores estão o IPCA-15 de outubro, que registrou inflação acima do consenso, eleições, reunião do Copom desta quarta-feira, 26, e resultados das empresas no terceiro trimestre. Com todos esses pratos na mesa, expectativa é que o Ibovespa opere no campo negativo nesta terça.

Bolsa opera em queda, seguindo mau humor no exterior | Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Bolsas Internacionais

Em Wall Street, bolsas começam o dia sem direção definida. Mercado americano segue acompanhando resultados do terceiro trimestre e estimam quais devem ser as próximas decisões do Federal Reserve (banco central norte-americano). Dow Jones recuava 0,08%, S&P 500 avançava 0,22% e índice Nasdaq subia 0,61%, por volta das 10h38. Na Europa, principais índices acionários também oscilam, acompanhando atualizações da política no Reino Unido, com a entrada do novo primeiro-ministro, Rishi Sunak.

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta terça-feira, 25, pressionadas ainda pelo resultado do Congresso do Partido Comunista da China, durante o qual reformadores foram excluídos dos altos escalões da liderança da segunda maior economia do mundo. Entre os mercados chineses, o índice Xangai Composto teve ligeira perda de 0,04%, a 2.976,28 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,46%, a 1.923,51 pontos.

No fim de semana, o presidente chinês, Xi Jinping, concedeu a si mesmo um inédito terceiro mandato de cinco anos e instalou importantes aliados em postos-chave do Partido Comunista, na conclusão de uma reunião política realizada a cada cinco anos, deixando de lado autoridades vistas como reformadores pró-mercado./Com Agência Estado.

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