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Economia

Bancos indicam piora para crédito, veem riscos para economia e cobram vacinação

O presidente da Febraban, Isaac Sidney, indicou na manhã desta terça-feira (9) que o cenário para o crédito está pior do que o se esperava no início do ano e disse que 2021 será "duríssimos" e não houve uma aceleração do ritmo de vacinação.

Data de publicação:09/03/2021 às 16:40 -
Atualizado um ano atrás
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São Paulo - Uma semana depois de o governo anunciar de maneira repentina um aumento temporário de tributo para os bancos, o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, indicou na manhã desta terça-feira que o cenário para o crédito está pior do que o se esperava no início do ano e disse que 2021 será "duríssimo" se não houve uma aceleração do ritmo de vacinação, com risco de um novo retrocesso da atividade econômica no próximo trimestre.

O presidente da Febraban, Isaac Sidney, indicou na manhã desta terça-feira (9) que o cenário para o crédito está pior do que o se esperava no início do ano e disse que 2021 será "duríssimo" se não houve uma aceleração do ritmo de vacinação, com risco de um novo retrocesso da atividade econômica no próximo trimestre.O presidente da Febraban, Isaac Sidney, estima que 2021 será "duríssimo" se não houve uma aceleração do ritmo de vacinação.

Na avaliação de Sidney, o quadro "mudou rapidamente" ao longo das últimas semanas. "O ritmo da atividade econômica perdeu tração nesse primeiro trimestre, por conta do recrudescimento da pandemia, do atraso na vacinação e infelizmente por uma nova rodada de incertezas sobre a capacidade do país de preservar ou não o equilíbrio fiscal", afirmou o executivo, em discurso durante abertura de evento da Febraban.

Ele, que lembrou que os bancos contavam um ambiente mais favorável na virada do ano, com expectativa de juros e inadimplência estáveis e expansão dos empréstimos em um clima de retomada econômica, disse que a realidade vem se impondo de forma crua e cruel, mesmo com início da vacinação. "Certo é que não haverá maior recuperação da atividade econômica, e sim retrocesso, se não quebrarmos a coluna vertebral da pandemia. A vacina e a economia não poderão se separar. São indissociáveis: a saúde depende fundamentalmente da economia bem como a economia depende de uma sociedade saudável", disse.

O presidente da Febraban fez ainda um apelo para que Estado e sociedade, juntos, se mobilizem para que a vacinação seja mais rápida e evite mais um ano trágico. "E nós temos condições de fazer isso. Basta que não nos deixemos ficar indiferentes e muito menos inertes", afirmou.

Sidney, que ressaltou que há recursos disponíveis no exterior para investir no Brasil, também cobrou progressos na agenda de reformas, em meio a um esforço para garantir mais previsibilidade aos investidores, nas esferas política, jurídica, econômica e sanitária. "Como ainda teremos, por longo período, fortes restrições fiscais em razão do tamanho do nosso endividamento público, o país não pode prescindir desses recursos. Há farto capital lá fora ávido e à procura de retorno (e nós temos isso a oferecer), mas temos de aproveitar a oportunidade", disse.

Ao falar da agenda, o presidente da Febraban mostrou expectativa de aprovação da PEC Emergencial na Câmara, após passar pelo Senado. Segundo ele, o projeto ameniza o risco do pior e traz novas esperanças no campo fiscal. "Mas, a depender da evolução da pandemia e do ritmo da vacinação, podemos comprometer também o segundo trimestre com novo recuo da atividade econômica", alertou.

Ele cobrou prioridade para as reformas administrativa e tributária e disse que o teto de gastos é "inegociável". "Essa é a hora de mais sacrifício, mais responsabilidade, do setor público, do setor privado e da sociedade. Se não avançarmos mais casas nessas reformas e na vacinação, se não aproveitarmos agora o ambiente externo, vamos jogar fora um ano que tinha tudo - e ainda tem - para ser de crescimento forte", disse.

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