B3 lança portal sobre ETFs em parceria com empresas do mercado financeiro
O lançamento da B3 com outras seis instituições do mercado traz um site com conteúdos educacionais sobre ETFs para os investidores
Em parceria com a BlackRock, Hashdex, Itaú Asset, Investo, QR Capital e XP, a B3, Bolsa de Valores brasileira, lançou nesta terça-feira, 24, um novo portal exclusivo sobre ETFs (fundos negociados em bolsa, na tradução). O projeto traz um site com conteúdos educacionais voltados para os diversos níveis de investidores, do iniciante ao avançado.
Os ETFs são fundos de índices, ou seja, buscam acompanhar algum índice de referência dentre as diferentes opções presentes no mercado nacional e internacional. Especialistas consideram o produto uma forma mais rápida e eficaz na hora de diversificar a carteira de investimentos, estimulando e facilitando a exposição do investidor a diversos setores da economia, moedas e mercados de outros países.
De acordo com a B3, o objetivo da iniciativa é ampliar o conhecimento e oferecer suporte à educação sobre o produto entre os investidores. A instituição destaca que os conteúdos disponíveis no portal vão desde dicas de como escolher uma corretora, até uma ferramenta de comparação na hora de escolher um ativo.
Felipe Paiva, diretor de Relacionamento com Clientes e Pessoa Física da B3, considera que o crescimento no número de listagem e procura por esses ativos evidenciou a necessidade do mercado em ter uma ferramenta "simples de busca e comparação das diferentes características de cada ETF".
Dados da Bolsa de Valores brasileira mostram que, só no primeiro semestre de 2021, o número de investidores brasileiros em ETFs saltou de 242 mil para mais de 440 mil investidores. Esse valor representa um crescimento de 83%, com um volume financeiro médio diário de R$ 1,4 bilhão neste ano.
Para Roberta Antunes, Chief of Growth da Hashdex , "o crescimento recente do mercado de ETFs no Brasil, mostra a demanda por produtos diversificados e líquidos negociados em um ambiente seguro e regulado como a bolsa." Entretanto, a especialistas destaca ainda que, apesar desse crescimento recente, a presença desses produtos no mercado brasileiro ainda está longe dos níveis percebidos em mercados mais maduros, como nos EUA.