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Assessorias de investimento correm para lançar corretoras em 2023

Monte Bravo, Messem, Faros, Blue3, Nomos e EQI se preparam para dar início às operações

Data de publicação:06/03/2023 às 08:00 -
Atualizado um ano atrás
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Quase três anos após os primeiros anúncios de parcerias entre plataformas, como XP e BTG, e assessorias para a criação de corretoras de investimentos, tudo indica que o início dessas operações deva acontecer ainda neste ano. 

No momento, há pelo menos sete assessorias avançando no processo junto aos reguladores: Monte Bravo, Messem, Faros, Blue3, Nomos e EQI. Sem contar a Acqua Vero, que está se organizando para em breve dar o pontapé oficial.

BTG Pactual

Toda a movimentação começou em 2020, quando ganhou destaque a disputa entre XP e BTG pelas maiores assessorias de investimentos do País. Os escritórios, conforme cresciam, buscavam alguma independência e possibilidade de ofertar mais produtos e serviços.

O que as assessorias miram é o modelo white label e corretora light, ou seja, a plataforma parceira oferece a estrutura e o escritório apresenta seu nome e marca ao cliente, além de estar livre para vender ativos de outras plataformas.

A EQI foi a primeira a dar esse passo, desligando-se da XP em julho de 2020 e migrando para o BTG já com a intenção de se tornar uma corretora. Entre outubro e novembro daquele ano, a assessoria finalizou um plano de negócios para apresentar ao Banco Central (BC) e, em julho de 2021, anunciou ter recebido a autorização para se tornar uma corretora. O processo completo ainda conta com uma avaliação da BSM Supervisão de Mercados.

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Imediatamente a XP lançou uma contra-ofensiva. A empresa passou a correr atrás de acordos para segurar os grandes escritórios de sua rede. Em maio de 2021, foi anunciado que Monte Bravo e Messem se tornariam corretoras, tendo a parceria XP como sócia. Pouco depois veio um anúncio similar da Faros e, no fim de junho, foi a vez da Blue3.

Ainda houve a notícia de que a Nomos, que nasceu da fusão de BRA Investimentos, BS Investimentos e R5 Investimentos, também estava nessa lista de investidas.

As parceiras da XP parecem estar em pontos similares, mas quem tem sido mais vocal sobre o tema é a Monte Bravo, que anunciou no início de fevereiro que o BC autorizou a criação da corretora de valores mobiliários da empresa. A primeira autorização dos reguladores veio em novembro de 2021, quando o Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência (Cade) permitiu a criação da Monte Bravo CCTVM. O próximo passo é a visita técnica à empresa, algo que, segundo os sócios da companhia, deve ocorrer dentro de 180 dias.

Busca por arcabouço, produtos e margem

A estratégia das assessorias para a criação de corretoras envolve desde motivos comerciais, como a ampliação da oferta de produtos e serviços aos seus clientes, até pontos mais jurídicos, como o estabelecimento de um arcabouço para as verticais da empresa. A possibilidade de melhorar a margem e, portanto, conseguir investir mais em estrutura, por exemplo, também é de interesse das assessorias.

É o caso da Acqua Vero, que ainda não deu entrada no processo para se tornar corretora, mas está desde o ano passado “organizando a casa” para seguir os passos da EQI, “colega” da rede do BTG. A assessoria já passou por due diligence, auditoria, fluxos e controles internos, construção da estrutura societária e, há aproximadamente 60 dias, começou a montar o plano de negócios que irá para apreciação do BC. A expectativa é que o documento fique pronto em até dois meses.

“O principal que buscamos como corretora é poder ter um arcabouço em que coloquemos todas as empresas que temos dentro de um lugar só”, conta Eduardo Akira, sócio-fundador do escritório. Além de assessoria, a Acqua Vero opera áreas de banco de investimentos - com estruturação de dívidas e operações de fusão e aquisição - e de atendimento à pessoa jurídica - com crédito, câmbio e seguro corporativo -, além de uma gestora de recursos e de uma corretora de seguros.

Interesse deve diminuir

Apesar da corrida pela “corretora própria” dos últimos anos, o movimento deve arrefecer ou até desaparecer daqui para frente. Isso porque o que os escritórios buscavam por meio da transição para corretora eles agora podem conquistar por meio da nova regra para os assessores de investimentos, publicada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em fevereiro.

Entre as principais novidades das Resoluções CVM 178 e 179 estão o fim da exclusividade com corretoras, a permissão para constituição de diferentes estruturas societárias e a possibilidade de entrada de sócios-investidores. Ou seja, as assessorias conseguem os mesmos benefícios que buscavam como corretora light, mas com uma “casca” mais leve e menor desafio operacional. / AGÊNCIA ESTADO

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