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Bolsa
Fundos de Investimentos

Alpha Key: Alta da Bolsa não virá com queda da Selic, mas com âncora fiscal do próximo governo

Carteira de fundo está alocada 40% em empresas domésticas, 25% em commodities e 20% em utilities

Data de publicação:15/09/2022 às 05:00 -
Atualizado 2 anos atrás
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Em ambiente mais adverso dos mercados internacionais em agosto, a Bolsa doméstica reagiu positivamente a dados da economia brasileira, como deflação, revisões do IPCA 2022 para 6%, sucessivas elevações nas estimativas do PIB para algo entre 2,5% e 3,0% (revertendo o pessimismo visto em boa parte das grandes instituições), além de desemprego, índices de confiança e arrecadação. Esses fatores estiveram por trás da boa performance dos ativos de risco no Brasil, segundo a carta da Alpha Key Capital enviada a seus cotistas.

Analisando do ponto de vista técnico, o documento afirma que “depois de um ano de resgates, a indústria de renda variável começa a dar sinais de equilíbrio e os dados públicos já mostram uma redução no fluxo de saída”.

Alpha Key
Alpha Key acredita que comportamento dos juros futuros influencia mais a Bolsa do que a Selic - Foto: Reprodução

Para os gestores, ainda existe um grande ceticismo vindo dos mais variados perfis, do pequeno ao grande investidor sobre a reação da Bolsa. “A crença é a de que o grande movimento no mercado acionário se dará apenas quando o ciclo de cortes na Selic tiver início”. No entanto, os gestores não compartilham da mesma visão.

Eles explicam que em 2016, por exemplo, o Ibovespa subiu 70% entre a mínima, em janeiro de 2016, e o primeiro corte de 25 pontos porcentuais em outubro do mesmo ano. Nesse período, a Selic permaneceu em 14,25% e fatores mais relevantes atuaram no mercado de ações: os juros de 10 anos caíram de 17% para 11%.  “Se o próximo governo conseguir transmitir algum tipo de âncora fiscal, juros futuros e bolsa podem reagir positivamente muito antes do início do ciclo de cortes”, traz a carta.

Alocação das carteiras

No Alpha Key Ações, os gestores destacam os derivativos (estruturas de alta) de Petrobras e Banco do Brasil, além de posições compradas em Hapvida, Soma, Banco Pactual, Sequoia e Direcional Engenharia. O portfólio short também contribuiu de maneira relevante.

No primeiro semestre, o agregado das posições vendidas apresentou uma queda superior a 40%. E a expectativa era de que, num movimento de alta, o portfólio vendido apresentasse uma forte valorização por conta do perfil de algumas das empresas que o compõe, mas não foi isso o que aconteceu, a alta média do book foi de apenas 0,9% em agosto.

“Seguimos continuamente pensando em formas de otimização do portfólio, visando combinar controle de riscos com captura de grandes assimetrias. A carteira nos parece equilibrada e está alocada em torno dos pilares: empresas domésticas (40%), commodities (25%) e utilities (20%).”

Além das empresas e setores citados acima, “temos também exposição comprada nos setores de shopping centers, açúcar e etanol, financeiro e de papel e celulose. Os shorts, apesar de menores em tamanho depois dos bons ganhos que obtivemos no primeiro semestre, seguem concentrados nos setores de alimentos e bebidas, indústrias, proteínas, farmacêutico, S&P 500 entre outros.

Sobre o autor
Regina Pitoscia
Editora do Portal Mais Retorno.

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