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IGP-M
Economia

Alimentação e Transportes respondem juntos por cerca de 80% do IPCA de abril; habitação cai com energia mais barata

Único grupo com queda de preços foi o da Habitação, com uso de bandeira tarifária verde

Data de publicação:11/05/2022 às 14:57 -
Atualizado 2 anos atrás
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Os aumentos nos gastos das famílias com Alimentação e Transportes responderam juntos por cerca de 80% do IPCA de abril, a inflação oficial no País. No entanto, as altas de preços foram disseminadas, alcançando oito dos nove grupos que integram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

ipca de abril
Alta de alimentação e bebidas foi de 2,06% no IPCA de abril - Foto: Getty Images

As famílias gastaram mais com Alimentação e Bebidas (2,06%), Saúde e Cuidados pessoais (1,77%), Artigos de Residência (1,53%), Vestuário (1,26%), Transportes (1,91%), Despesas Pessoais (0,48%). Educação (0,06%) e Comunicação (0,08%). O único grupo com deflação foi Habitação (-1,14%).

Em Saúde e Cuidados Pessoais, houve pressão da alta dos produtos farmacêuticos (6,13%), que contribuíram com 0,19 ponto porcentual para o IPCA do mês.

"No dia 1º de abril, foi autorizado o reajuste de até 10,89% no preço dos medicamentos, dependendo da classe terapêutica", lembrou o IBGE.

As maiores variações ocorreram nos remédios hormonais (7,96%) e hipotensores e hipocolesterolêmicos (6,81%). Houve alta também nos produtos de higiene pessoal (0,85%), com impacto de 0,03 ponto porcentual. O plano de saúde recuou 0,69%, ainda refletindo o reajuste negativo de -8,19% aplicado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) no ano passado.

Em Artigos de Residência, os destaques foram os eletrodomésticos e equipamentos (2,25%), mobiliário (1,60%) e TV, som e informática (1,53%).

A inflação por região

Em abril, houve alta de preços em todas as 16 regiões que integram o IPCA.

A taxa mais acentuada ocorreu no Rio de Janeiro (1,39%), enquanto a menos elevada foi a da região metropolitana de Salvador (0,67%).

Queda nos preços de energia

As famílias brasileiras gastaram 1,14% a menos com habitação em abril, uma contribuição de - 0,18 ponto porcentual para a taxa de 1,06% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mês, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).O recuo foi puxado pela queda de 6,27% no custo da energia elétrica, que resultou numa contribuição de -0,31 ponto porcentual para a inflação.

Desde 16 de abril, passou a vigorar a bandeira tarifária verde, extinguindo a cobrança extra na conta de luz em vigor desde setembro do ano passado pelo acionamento da bandeira tarifária de Escassez Hídrica, que acrescentava R$ 14,20 a cada 100 KWh consumidos.

"O que ajudou a frear o IPCA no mês de abril foi de fato a queda na energia elétrica, que teve a maior contribuição individual (negativa) no índice do mês", afirmou André Almeida, analista do IBGE.

Na direção oposta, houve altas no gás de botijão (3,32%) e no gás encanado (1,38%).

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