Alckmin: Transição começou, agora é fazê-la da melhor maneira possível
Vice-presidente eleito marcou reunião com presidente da CMO
Após reunião com os representantes do governo Jair Bolsonaro, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), disse que a equipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), teve uma conversa "proveitosa e objetiva" com os atuais ministros. "A transição começou. Agora é fazê-la da melhor maneira possível", afirmou nesta quinta-feira, 3.
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Luiz Eduardo Ramos, também participou da reunião e, de acordo com Alckmin, cumprimentou a equipe, deu parabéns à campanha lulista pela vitória e se colocou à disposição para o período de transição. Além do vice-presidente eleito, participaram do encontro a presidente do PT, Gleisi Hoffman, e o ex-ministro Aloizio Mercadante. Alckmin disse que entregou informações ao ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira. "O objetivo é ter todas as informações e nos preparamos para a posse", completou.
Alckmin e presidente da CMO marcam reunião para terça-feira
O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) terá uma reunião na terça-feira, 8, com o presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), deputado Celso Sabino (União Brasil-PA), sobre a PEC da transição, articulada pela equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para retirar do teto de gastos promessas de campanha como a manutenção do valor de R$ 600 do Auxílio Brasil.
No mesmo dia, Alckmin deve se encontrar com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e com o relator-geral do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI). Antes disso, os detalhes do texto da PEC devem ser acertados com Lula.
A PEC foi articulada em uma reunião hoje entre Alckmin, Castro, o senador eleito Wellington Dias (PT-PI), escolhido para liderar as discussões orçamentárias durante a transição, e o ex-ministro Aloizio Mercadante, que coordenou o programa de governo de Lula. Também estiveram presentes deputados e senadores petistas que participam das discussões./Agência Estado.
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