Agrogalaxy retoma IPO em oferta que poderá girar até R$ 519,5 mi
De acordo com a companhia, a faixa de preço por ação será entre R$ 13,75 a R$ 16,50
A Agrogalaxy Participações anunciou que fará uma oferta pública de distribuição primária de, inicialmente, 25.454.545 ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal, de emissão da companhia.
A oferta poderá inicialmente ser acrescida em até 20% do total de ações, ou seja, em até 5.090.909 ações ordinárias de emissão da companhia (ações adicionais), e mais 15%, ou seja, em até 3.818.181, em ações suplementares.
De acordo com a companhia, estima-se que a faixa de preço por ação ordinária estará situado entre R$ 13,75 e R$ 16,50. Levando em consideração o meio da faixa (R$ 15,12), a oferta poderá girar em torno de R$ 519,5 milhões se contados os lotes extras.
A companhia planejava uma oferta com distribuição pública no início do ano, mas acabou cancelando o IPO em março, quando a volatilidade de mercado afetou a demanda pelos papéis. O Itaú BBA será o coordenador líder da oferta, juntamente com XP Investimentos, UBS BB, banco Safra e o Banco ABC Brasil, como demais coordenadores.
O encerramento do procedimento de "bookbuilding" será no dia 22 de julho, quando também será conhecida a precificação da ação. O início das negociações na B3 será no dia 26 de julho, sob o ticker AGXY3.
Segundo a empresa, os recursos líquidos provenientes da oferta restrita serão destinados a operações de fusão e aquisição e promoção do crescimento orgânico e capital de giro.
IPOs de julho
De utensílios domésticos à plataformas de serviço de internet: até o final de julho, 8 empresas dos mais variados segmentos vão estrear na B3 com suas ofertas públicas iniciais (IPO, na sigla em inglês).
Desde o início do mês, outras 3 companhias - do setor de agronegócios, Smartfit, rede de academia, e a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) - também lançaram seus IPOs, movimentando bilhões de reais na Bolsa de Valores.
A entrada de novos negócios na B3 movimenta e fortalece o mercado de ações e convida o investidor estrangeiro a alocar seu capital em ativos brasileiros, o que pode trazer pressão de baixa para o dólar. Confira aqui quais são as próximas empresas a ingressar na Bolsa. / com Agência Estado