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Empresa

Ações do GPA sobem quase 8%, com notícias de interesse de Michael Klein e Abílio Diniz no grupo

Michael Klein, da Via (antiga Via Varejo) parece ter entrado publicamente na disputa pelo controle do Grupo Pão de Açúcar com o empresário Abílio Diniz, fundador…

Data de publicação:21/06/2021 às 16:10 -
Atualizado um ano atrás
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Michael Klein, da Via (antiga Via Varejo) parece ter entrado publicamente na disputa pelo controle do Grupo Pão de Açúcar com o empresário Abílio Diniz, fundador e ex-dono do grupo. A notícia sobre o interesse de Klein, antecipada por Lauro Jardim, colunista do jornal O Globo, nesta segunda-feira, dia 21, teve como efeito imediato uma disparada dos papéis da companhia, que subiram mais de 9% ao longo do dia. No fechamento as ações registraram alta de 7,88%.

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Michael Klein entra na "briga" com Abílio Diniz para a compra do GPA, caso o Cassino se desfaça de sua posição - Foto: Reprodução

A estratégia dos dois empresários tem sido a de comprar parcela expressiva de ações do GPA, de modo a conseguir maior influência sobre ele. Mas tudo isso, caso o grupo Cassino, controlador do grupo, decida vender sua posição.

Esses movimentos de Klein e Diniz estão acontecendo em um momento no qual o varejo vive uma onda de M&A (fusões e aquisições, em inglês), em uma busca para se reposicionar no mercado. Isso significa crescer, promover fusões e sinergias, além de preparar o terreno para briga de gigantes.

Empresa ganha com a disputa

Os analistas avaliam como positiva essa movimentação de Klein caso ela venha se concretizar. O analista da Warren Investimentos, Iago Souza, ressalta que a movimentação dessas duas peças-chave no tabuleiro – Abílio Diniz e Michael Klein – pode trazer ganhos para ambas as partes.

“Como um jogo de xadrez, quem gerenciar melhor a estratégia tem muito a ganhar a partir daqui. Esse é um evento em que a empresa ganha mais valor e quem lucra com isso são os acionistas”, analisa.

Souza enfatiza ainda que a saída do Cassino acabaria destravando valor para o GPA, que poderia usar o recurso para expandir seus negócios ou distribuir dividendos.

Na visão da analista de varejo da XP, Danniela Eiger, a transação se caracterizaria como troca de controle com o Cassino, que hoje detém cerca de 40% de participação e acordo com acionistas.

"Caso isso ocorra, segundo as regras do novo mercado, os ativos teriam que ser oferecidos aos acionistas, o que caracterizaria uma operação de fechamento de capital", aponta.

Em relação à Via, Danniela reforça que não haveria impacto, pois Klein detém cerca de 10% das ações da empresa.

Lucro

O grupo Pão de Açúcar vai bem, obrigado. Está tendo uma performance positiva em 2021, o que também ajuda a crescer os olhos de Klein em cima da operação. No 1º trimestre, a empresa teve um lucro líquido de R$ 127 milhões, ante prejuízo de R$ 119 milhões um ano antes, favorecida pelo aumento das vendas e redução das despesas.

Movimento do mercado

Assim, como no setor de alimentos, a tendência de compras e fusões está em plena temporada. O de moda fez várias movimentações nesse sentido: o grupo Arezzo comprou a Reserva, o grupo Soma adquiriu a Hering.

Inclui-se também outras varejistas que engrossam o coro das aquisições, como a Lojas Americanas, que arrematou o grupo Uni.Co, o Magalu, que adquiriu 20 novas empresas para reforçar seu marketplace desde o ano passado, entre outras.

No varejo de alimentos, o próprio Pão de Açúcar também fez compras. No ano passado, adquiriu o atacarejo Assaí, assim como seu concorrente, Carrefour, comprou o Atacadão.

Sobre o autor
Julia Zillig
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