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Mercado Financeiro

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:24/07/2019 às 22:03 -
Atualizado 4 anos atrás
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O que é mercado financeiro?

Quando se fala em mercado financeiro, todos imediatamente pensam em investimentos.  Afinal, a cotação do dólar e a variação do Ibovespa aparecem na tela do celular todos os finais de tarde.  Entretanto, ao olharem para os números, poucos se dão conta de quanto estão inseridos nele.

O mercado financeiro é de vital importância para a economia.  Quanto mais desenvolvida ela for, mais diversificado e eficiente ele será, visto que permeia todos os setores da sociedade pelos seguintes segmentos:

  • Mercado monetário: controla a liquidez na economia, por meio da intermediação de títulos públicos;
  • Mercado de crédito: por onde são realizados os empréstimos bancários;
  • Mercado de capitais: para os negócios envolvendo valores mobiliários;
  • Mercado de câmbio: quando as transações incluírem moedas estrangeiras.

Quem são os principais agentes do mercado financeiro?

Órgãos normativos

São responsáveis por definir as regras:

  • Conselho Monetário Nacional (CMN): para o mercado financeiro:
  • Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP): para os setores de seguros, capitalização e previdência complementar aberta;
  • Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC): para os fundos de empresas e organizações, conhecidos como fundos de pensão.

Órgãos executivos

Executam as normas, além de controlarem e fiscalizarem as operações:

  • Banco Central do Brasil: subordinado ao CMN, é responsável pelo mercado financeiro;
  • Comissão de Valores Mobiliários (CVM): também subordinada ao CMN, é responsável pelo mercado de capitais;
  • Superintendência de Seguros Privados (Susep): subordinada ao CNSP, cuida dos mercados de seguros, capitalização e previdência complementar aberta;
  • Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc): subordinada ao CNPC, fiscaliza os fundos de pensão.

Agentes de intermediação

Exercem atividades de pagamento, além de unirem pessoas que possuem recursos com empresas e governos que precisam de financiamento:

  • Instituições financeiras bancárias: bancos comerciais, múltiplos e caixas econômicas;
  • Instituições financeiras não bancárias: bancos de investimento, sociedades de crédito, financiamento e investimento, além das cooperativas de crédito;
  • Administradoras de consórcio;
  • Instituições de pagamento;
  • Bolsa de valores, juntamente com as corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários;
  • Seguradoras e entidades de previdência;
  • Sociedades de capitalização;
  • Fundos de pensão.

Por que existem tantos fundos no mercado financeiro?

Os fundos de investimento, por contarem com uma gestão profissional, costumam ser a principal porta de entrada para os investidores.  Dito isso, as principais categorias de fundos são:

Renda fixa

Opção mais conservadora do mercado.  Concentrando um percentual mínimo de 80% em títulos de renda fixa, é onde estão os produtos do mercado monetário e de crédito.  Sua remuneração é definida pela composição da carteira (títulos prefixados e/ou pós-fixados).

Ações

O gestor tem liberdade para montar a carteira de investimentos, desde que respeite o mínimo de 67% alocado em ações.  São fundos que atendem ao mercado de capitais.

Multimercado

Fundo com gestão bastante flexível, permitindo investimentos nos mercados monetário, de crédito, de capitais e de câmbio.  Sua estratégia é determinada pela experiência e filosofia de investimento dos principais fundadores, sendo um excelente instrumento de diversificação.

Cambial

Único fundo que investe em câmbio.  80% da carteira é composta por outras moedas.

Qual a importância do open banking para o mercado financeiro?

O conceito de open banking é revolucionário: ao invés dos dados financeiros pertencerem aos agentes de intermediação, eles passam a pertencer aos seus próprios clientes.  Isso quer dizer que eles têm a opção de disponibilizá-los para que outras empresas, com tecnologias de inteligência artificial, consolidem a sua vida financeira e indiquem os serviços mais adequados.

Mesmo que muitas instituições financeiras sugiram que estão pouco preparadas para atuar nesse segmento, a tendência é que o setor se ajuste a ele.  O motivo é que a tecnologia facilita a inclusão de novos participantes, aumentando o bolo para todos.

Um exemplo que é sempre citado é o sistema de transferência de valores via celular usado em muitos países da África.  Sua grande sacada foi permitir o uso de créditos do celular como dinheiro, seja para um pagamento ou até mesmo para um investimento em um fundo.

No Quênia, esse sistema, chamado de M-Pesa, já representa 50% do PIB do país.

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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