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Economia

Volume de serviços sobe 1,1% em julho ante junho, aponta IBGE

Acumulado do ano soma variação positiva e 10,7% e de 2,9% em 12 meses

Data de publicação:14/09/2021 às 09:44 -
Atualizado um ano atrás
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O volume de serviços no Brasil em julho subiu 1,1% ante junho, na série com ajuste sazonal, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, 14.

Foto: Envato
Serviços prestados às famílias estão entre os que puxaram a alta do volume do setor em julho, segundo o IBGE - Foto: Envato

O acumulado no ano contabilizou 10,7% e 2,9% em 12 meses, segundo o instituto, mantendo a trajetória ascendente iniciada em fevereiro deste ano.

Nos últimos quatro meses, o montante acumula alta de 5,8%. Com isso, o setor ficou 3,9% acima de fevereiro de 2020 e alcançou seu patamar mais elevado desde março de 2016. Na série sem ajuste sazonal, frente a julho do ano passado, o setor avançou 17,8%, quinta taxa positiva seguida.

A média móvel trimestral teve alta de 1,6% no trimestre encerrado em julho de 2021 frente ao nível do mês anterior, mantendo a trajetória ascendente iniciada em julho de 2020.

Atividades

Segundo o IBGE, as cinco atividades investigadas tiveram resultados positivos no mês ante junho, como serviços prestados às famílias (7,1%), transportes (1,8%), profissionais, administrativos e complementares (1,4%), outros serviços (1,0%) e informação e comunicação (0,6%).

Crescimento em 15 das 27 unidades da Federação

O volume de serviços cresceu em 15 das 27 unidades da Federação em julho de 2021, ante o mês imediatamente anterior. As altas mais relevantes vieram de São Paulo (1,4%), seguido por Rio Grande do Sul (3,4%), Minas Gerais (1,2%), Pernambuco (4,1%) e Paraná (1,5%). Em contrapartida, Rio de janeiro (-4,4%) registrou a principal retração.

Atividades turísticas

Em julho deste ano, o índice de atividades turísticas subiu 0,5% frente ao mês anterior, terceira taxa positiva consecutiva, acumulando alta de 42,2%.

Contudo, segundo o instituto, o segmento de turismo ainda necessita crescer 32,7% para retornar ao patamar de fevereiro de 2020.

Oito das 12 Unidades Federativas pesquisadas acompanharam o movimento de expansão nacional. As contribuições positivas mais relevantes ficaram com Pernambuco (9,5%), seguido por Santa Catarina (9,4%), Bahia (6,1%) e Rio de Janeiro (2,1%).

Frente a julho de 2020, o índice cresceu 83,0%, quarta taxa positiva seguida, impulsionado principalmente pelo aumento na receita de empresas que atuam nos ramos hoteleiro, transporte aéreo, restaurantes, rodoviário, locação de automóveis e serviços de bufê.

O que pensa o mercado

O economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sanchez, destaca o crescimento anual do setor de serviços, porém ressalta que a base de referência “estava extremamente deprimida na ocasião, reflexo da restrição de mobilidade imposta pela pandemia no ano passado”.

O bom desempenho do setor varejista, somado ao resultado em linha observado em serviços – que possui o peso mais relevante no PIB – de acordo com Sanchez, faz a casa de análises manter a cautela e a manutenção da aposta de crescimento do País em 4,6% para 2021.

“Contudo, vale lembrar que se trata apenas dos primeiros dados do 3T21 e poderemos revisar nossa projeção no futuro”, sinalizou.

Sobre o autor
Julia Zillig
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