Vitreo lança fundo de investimento em cobre; gestores apostam no metal para carros elétricos
Um dos assuntos que estão em alta no mercado financeiro tem a ver direta ou indiretamente com as commodities metálicas. O cobre, por exemplo, é produto…
Um dos assuntos que estão em alta no mercado financeiro tem a ver direta ou indiretamente com as commodities metálicas. O cobre, por exemplo, é produto fundamental para o avanço dos carros elétricos, como os fabricados pela Tesla, e para os programas de infraestrutura que surgem no pós-pandemia, como os da China e dos Estados Unidos.
É pensando nesse potencial todo do metal que a Vitreo lançou nesta terça-feira, dia 25, o Vitreo Cobre, fundo de investimento em cobre. O produto é pioneiro no Brasil e, segundo a gestora, exige aplicação inicial de R$ 1 mil e cobra taxa de administração de 0,90% ao ano.
“O material mais antigo do mundo ainda exercerá um papel fundamental na revolução dos carros elétricos e da economia verde, já que, até o momento, não existe um substituto. O cobre não é um metal raro e não é conhecido como uma reserva de valor, como o ouro e a prata”, explica George Wachsmann, gestor da Vitreo.
O cobre valorizou-se 121% desde o início da pandemia no País, em março do ano passado. De acordo com a gestora, o ativo pode ser também um meio para proteger o investidor contra a inflação, já que os preços das commodities e o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) costumam caminhar juntos.
“Em média, entre 1992 e 2016, a cada aumento anual de 1% no índice de preços ao consumidor, o cobre valorizou-se aproximadamente 17%, ficando à frente do petróleo e do ouro”, informa a Vitreo em comunicado à imprensa, com base no relatório sobre a inflação feito pela Empiricus.