Unidas atinge lucro líquido de R$ 219,5 milhões no 1º trimestre, alta de 175,9%
A locadora de automóveis Unidas registrou lucro líquido de R$ 219,5 milhões entre janeiro e março deste ano, um salto de 175,9% em relação a igual…
A locadora de automóveis Unidas registrou lucro líquido de R$ 219,5 milhões entre janeiro e março deste ano, um salto de 175,9% em relação a igual período de 2020. Os números foram divulgados na última quinta-feira.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 528 milhões no primeiro trimestre, um avanço de 68,6% sobre o mesmo intervalo do ano passado.
A despesa financeira somou R$ 78,2 milhões, uma piora de 11,4% ante igual período de 2020. A receita líquida atingiu R$ 1,611 bilhão, crescimento de 33% na comparação anual.
A Companhia encerrou o trimestre com uma robusta posição de caixa de R$2,0 bilhões, equivalente a 102,9% dos compromissos pelos próximos três anos
De acordo com a companhia, os resultados dos últimos trimestres demonstraram a resiliência da Unidas e a sua capacidade de evolução, mesmo durante um período com forte redução de número de viagens de lazer e a negócios e da mobilidade em geral.
Em relação ao serviço de aluguel de carros, a Unidas alcançou uma receita líquida recorde, excluindo franquias, de R$ 303,3 milhões – aumento de 4,7% ante o trimestre do ano anterior -suportado pelo aumento de 3,1% no volume de diárias.
Veículos novos e usados
Segundo a empresa, o crescimento nos principais indicadores poderia ter sido ainda maior se não houvesse uma falta de disponibilidade de novos veículos.
Já a demanda se manteve alta para os seminovos, gerando recordes no preço médio de venda – R$ 55,1 mil – e na margem Ebitda para 14,1% no mesmo período do ano anterior.
De acordo com a Unidas, esses números foram obtidos com um volume de veículos vendidos de 16,7 mil unidades, em função da restrição da oferta.
Fusão com a Localiza
"Sobre o processo de fusão entre a Companhia e a Localiza, ainda dependemos da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que publicou o Ato de Concentração nº 08700.000149/2021-46.
A análise deste processo poderá durar até 240 dias, prorrogáveis por mais 90 dias, a contar de 08 de fevereiro de 2021", diz o CEO, Luis Fernando Porto, no comentário de resultados. / com Agência Estado