Fundos de Investimentos

Trígono estreia em crédito privado e lança fundo com aporte de R$ 50

Ofundo tem como objetivo entregar uma rentabilidade 2,50% acima do CDI

Data de publicação:14/07/2022 às 10:00 - Atualizado 2 anos atrás
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Está sendo ofertado no mercado desde 30 de junho, distribuído pelas principais plataformas digitais de investimento, o Trígono Pulsar Blend FIC FIM CP, um fundo de crédito privado.

balanços corporativos

É o primeiro produto da modalidade da Trígono Capital, gestora conhecida pelos fundos de ações small caps de elevados retornos. Por meses seguidos, ao longo do primeiro semestre de 2021, os fundos da gestora ocuparam os primeiros postos do ranking dos mais rentáveis dessa classe de ativos.

Com aplicação mínima de R$ 50, o Trígono Pulsar Blend é aberto a todos os investidores. O fundo se propõe a entregar uma rentabilidade 2,50% acima do CDI, o principal índice de referência (benchmark) da renda fixa, com baixa volatilidade.

A taxa de administração é de 1% ao ano, com uma taxa de desempenho de 20% sobre o que exceder o benchmark. O resgate será pago em D+30 ou 30 dias após a data de solicitação pelo cotista.

“O Trígono Pulsar Blend é um produto diferenciado no mercado brasileiro pela sua exposição offshore”, explica Marcelo Peixoto, gestor do fundo.

Ele esclarece que o novo produto é de início um fundo de investimento em cotas de dois fundos master, o Trígono Crédito Privado FIM, com títulos de empresas locais, e o Trígono Latam Corporate Bonds FIM CP IE.

O fundo de crédito privado investe até 20% da carteira em bônus corporativos em dólar de companhias da América Latina. Será uma parcela com exposição à oscilação da moeda, mas com hedge (proteção) cambial. “O risco cambial é travado com um hedge quando trazemos a operação para o fundo.”

Outra fatia, de 80%, da carteira será alocada em títulos de crédito de empresas brasileiras. Papeis como debêntures, emitidos por companhias privadas, e letras financeiras, de emissão bancária.

O produto da Trígono Capital chega ao mercado em um momento de crescimento da demanda por ativos de crédito privado, na esteira de alta da Selic. Ciclo de aperto monetário que levou a uma corrida dos investidores para ativos de renda fixa, incluídos os privados. 

Dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) indicam que a ofertas distribuídas no mercado primário de crédito privado chegou ao volume recorde de R$ 178 bilhões em 2021.

Sobre o autor
Tom MorookaColaborador do Portal Mais Retorno.