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Título Privado

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:23/09/2019 às 08:32 - Atualizado 5 anos atrás
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O que é título privado?

Quando se fala de um título, ele é um papel de dívida buscando pessoas que possam emprestar seu dinheiro em troca de uma remuneração em taxa de juros. Não é diferente com o título privado.

Neste caso, os títulos são emitidos por empresas do setor privado. Ou seja, estamos falando aqui de bancos, instituições financeiras e também outros tipos de empresas do setor privado que necessitem de arrecadação de capital para seus projetos.

Em suma, portanto, o objetivo do título privado é de captação de recursos para essas empresas, enquanto que o investidor busca rentabilizar seu dinheiro por meio das taxas de juros oferecidas no processo.

Normalmente, os rendimentos acompanham a Selic, a taxa básica de juros. Isso significa que a rentabilidade é melhor quando ela aumenta e, da mesma forma, piora conforme ela cai.

Título privado x título público

Uma dúvida comum quando se fala em títulos está nas diferenças entre títulos privados e públicos. Em resumo, o principal ponto está no seu emissor. Como você viu, papéis privados são emitidos por empresas do setor privado.

Já no caso dos títulos públicos, essa emissão é feita pelo próprio governo. É o caso do acontece no Tesouro Direto, por exemplo. Neste cenário, o dinheiro é emprestado para o próprio país (ou mais especificamente para o Governo Federal).

Quais são os ativos disponíveis para investir em título privado?

Investir em título privado é mais acessível do que pode parecer em um primeiro momento. Tudo que você precisa é ter uma conta em banco ou, preferencialmente, em uma corretora.

Geralmente, são opções de renda fixa, ou seja, investimentos que tendem a valorizar de maneira progressiva e contínua, apresentando baixo risco. A grande vantagem é apresentar segurança e uma rentabilidade acima da poupança.

Abaixo, vamos ver as principais alternativas desse tipo de investimento.

CDB

O popular CDB é a sigla para Certificado de Depósito Bancário. É um tipo de investimento oferecido pelos bancos com intuito de reter capital dos clientes consigo para empresar para outras pessoas (e com isso produzir o famoso spread bancário). Em troca, claro, oferece uma taxa de juros acima do que é encontrado na poupança — algo que atrai investidores iniciantes.

O formato da taxa de juros pode ser definido no momento anterior ao investimento (prefixada) ou atrelada a algum indicador (pós-fixada), tendo os rendimentos variando de acordo com o índice escolhido.

O CDB tem ótima liquidez, muitas vezes diária. Além disso, conta com proteção do Fundo Garantidor de Crédito. Por outro lado, tem cobrança do Imposto de Renda seguindo tabela regressiva.

Debêntures

Outro ativo bem comum quando o assunto é título privado são as debêntures. Esses títulos de dívida são emitidos por empresas do setor privado no formato de Sociedade Anônima (SA) visando a captação de recursos para viabilizar seus projetos internos.

O formato de rentabilidade é, na maior parte dos casos, o pagamento de juros. No entanto, alguns tipos podem oferecer ao investidor a conversão do seu montante em ações da própria organização. São as chamadas debêntures conversíveis.

Vale observar que, ao contrário do que costuma acontecer em títulos de renda fixa, esse ativo não tem proteção do FGC.

Letras de Crédito

As Letras de Crédito são oferecidas por instituições financeiras visando o financiamento de atividade de dois setores: imobiliário (LCI) e agronegócio (LCA). Possuem o funcionamento semelhante ao CDB, com rentabilidade prefixada ou pós-fixada.

A grande vantagem em relação a outros formatos de renda fixa é a isenção do Imposto de Renda. Além disso, a proteção do FGC também é válida para esse ativo.

Letras de Câmbio

Por fim, as Letras de Câmbio são emitidas por empresas financeiras. O foco está na captação de recursos para empréstimos aos próprios clientes. Possuem o risco um pouco maior do que os investimentos oferecidos pelos bancos, o que traz uma taxa mais atrativa ao investidor também.

Ao contrário das Letras de Crédito, não são isentos do Imposto de Renda, mas oferecem proteção do FGC aos seus investidores.

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