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Shortear

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:07/12/2020 às 20:37 -
Atualizado 3 anos atrás
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O que é shortear?

Shortear é um termo criado no mercado financeiro para fazer menção à operação de vender a descoberto. Isto é, primeiro vender a ação para depois recomprá-la a um novo preço, lucrando com a operação caso o ativo se desvalorize.

O seu nome vem da origem do termo short, em inglês. Isso porque, neste idioma, as operações de compra e venda de ativos no mercado de capitais possuem nomes específicos:

  • Long: é o nome dado para uma operação comprada, onde o objetivo é adquirir um papel para vendê-lo posteriormente.
  • Short: é o nome dado para uma operação vendida, onde o objetivo é vender um papel a descoberto para comprá-lo de volta posteriormente.

Como fazer para shortear?

Se você não tem tanta experiência com o mercado de ações, talvez esteja se perguntando como é possível vender um ativo que você não possui em carteira, certo?

É muito simples. A Bolsa de Valores oferece um recurso que se chama aluguel de ações. Isso significa que investidores de longo prazo que possuem papéis de companhias, mas não desejam se desfazer deles, podem "alugar" as ações para outros investidores os quais, por sua vez, pagam uma pequena taxa de aluguel.

Desta maneira, todos saem ganhando no processo. O proprietário das ações continua com posse delas e adquire uma rentabilidade extra ao alugar seus ativos para outros investidores. Quem alugar também tem a oportunidade de negociar os papéis sem precisar adquiri-las oficialmente, lucrando com as variações de preço do mercado.

É possível ganhar shorteando ações?

A prática de shortear ativos também inverte a lógica para ganhar dinheiro no mercado financeiro. E é preciso estar atento a esse detalhe antes de realizar a venda a descoberto.

No modelo tradicional (Long), você primeiro compra o ativo para depois revendê-lo. Neste formato, é necessário que o papel apresente valorização para gerar lucro, permitindo que você o venda por um preço maior do que o de compra. O cenário contrário, de perda de valor, representa prejuízo.

Já na venda a descoberto (Short), a situação se inverte. Como você vai recomprar o papel para encerrar uma operação no mercado, o objetivo é que ele se desvalorize. Ou seja, que seja possível comprá-lo por um preço menor do que aquele utilizado ao shortear a ação. Assim, se houver valorização do ativo há prejuízo: seria preciso pagar mais caro para comprar o papel e encerrar a posição.

Quais são as vantagens de shortear ações?

O investidor que opta por shortear ações possui algumas vantagens em relação a quem prefere usar apenas do modelo tradicional de negociação. E a primeira delas é justamente a multiplicação de oportunidades.

Em momentos de crise, por exemplo, a tendência é que os ativos apresentem forte desvalorização. Quem opera na Bolsa de Valores apenas comprando ações, precisa lidar com uma forte perda de capital. Já para aqueles investidores que aceitam shortear os ativos, podem lucrar com esse tipo de situação, aproveitando do período de baixa do mercado.

Há, inclusive, a oportunidade de ganhar dinheiro com essa situação e, posteriormente, inverter a posição, passando a comprar ativos. Trata-se, portanto, de uma estratégia que oferece maior flexibilidade e oportunidade.

Quais os riscos de shortear ações?

Por outro lado, também é mais do que necessário mapear o mercado antes de abrir uma posição de venda a descoberto. E o maior problema é que, ao contrário de uma operação Long, a operação Short não apresenta limite de perdas.

Em outras palavras, se você comprar uma ação, o pior cenário seria que ela passasse a valer zero reais ou, se preferir, uma perda de 100% do investimento. Já shorteando o papel, esse limite não existe: o ativo pode se valorizar infinitamente. Aqui, portanto, é necessário ter um maior conhecimento técnico para a tomada de decisão e definir as perdas máximas antes de abrir a posição na Bolsa de Valores.

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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