Reinvestment
O que é reinvestment?
Reinvestment é uma estratégia muito utilizada no mercado financeiro com o intuito de reinvestir os ganhos de um ativo nele mesmo ao invés de sacar o dinheiro para conta corrente. Assim, a ideia é manter o crescimento das posições.
A teoria pode parecer complexa, mas fica mais fácil de entender quando aplicamos um exemplo prático, certo? Vamos então entender como funciona o exercício de reinvestment em uma carteira de investimentos.
Como funciona o reinvestment?
A estratégia de reinvestment é aplicável em ativos em que há geração de caixa para o investidor. É o caso, por exemplo, do pagamento de dividendos por parte das ações ou dos rendimentos dos fundos imobiliários, pagos mensalmente aos seus cotistas.
Em ambos os casos, o investidor recebe em sua conta uma participação proporcional ao seu investimento. Acontece que, a partir deste ponto, ele pode ter dois comportamentos distintos:
- Sacar o dinheiro para sua conta corrente e usá-lo da forma que melhor entender;
- Reinvestir o dinheiro recebido no próprio ativo.
Quando opta pela segunda possibilidade, esse investidor está empregando, na prática, a tradicional estratégia de reinvestment, aumentando sua participação no ativo — seja uma empresa, um fundo imobiliário ou qualquer outro formato que possibilite a aplicação dessa técnica no mercado financeiro.
Qual é a vantagem de aplicar o reinvestment?
A grande vantagem da estratégia de reinvestment é que você começa a gerar uma posição cada vez maior nos ativos nos quais investe. E isso permite um excelente resultado no longo prazo.
Imagine que, por exemplo, você tenha uma posição de R$1.000 em um ativo que ofereça uma renda mensal de 1% sobre o investimento. Isso significa que, mensalmente, esse ativo vai pagar R$10 para a sua conta.
Caso você siga reinvestindo os seus ganhos e dobre a sua posição, caso a rentabilidade se mantenha, passará a receber R$20. E a tendência ao manter a estratégia ativa, aportando mensalmente no ativo, é que o valor seja cada vez maior ao longo do tempo.
É claro que, neste exemplo, os ganhos apresentados são pequenos. No entanto, conforme o seu poder de investimento aumenta, torna-se possível ganhar cada vez mais dinheiro de forma passiva, isto é, apenas aguardando o pagamento dos dividendos e rendimentos mensais. É uma ótima forma de aumentar o patrimônio no longo prazo, até mesmo pensando na composição de uma aposentadoria.
Quais são os riscos do reinvestment?
Apesar de ser uma excelente estratégia, aplicar o reinvestment não significa que a estratégia não ofereça seus riscos aos investidores. E entendê-los e analisá-los é essencial para obter um bom resultado no longo prazo.
A verdade é que todo ativo oferece seus riscos e, sem mensurá-los, existe a chance de tomar uma má decisão de investimento. Esse risco pode ser tanto uma queda de preço (fazendo com que o dinheiro investido se desvalorize) ou mesmo uma perda da capacidade de gerar lucros, fazendo com que fosse melhor usar o dinheiro em outro tipo de investimento.
Um bom exemplo disso é a renda fixa. Suponha que você recebeu o cupom de um título da categoria e resolveu reinvestir no mesmo ativo. Contudo, o Banco Central do Brasil baixou as taxas de juros para 1% ao ano. Neste caso, o rendimento seria tão baixo que talvez valesse mais a pena buscar por outra categoria de investimento.
Contudo, não há como ter uma bola de cristal e saber previamente qual a melhor alternativa para o futuro. Sendo assim, ao utilizar de bons critérios e analisar o mercado financeiro, o reinvestment é, sem dúvidas, uma excelente forma de buscar a valorização patrimonial no longo prazo. E é por isso que ela é tão utilizada pelos investidores.