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Preferência pela liquidez

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:09/11/2020 às 18:33 -
Atualizado 3 anos atrás
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O que é preferência pela liquidez?

A preferência pela liquidez é uma teoria que sugere que os agentes econômicos têm uma tendência bastante natural de preferir ativos e títulos mais líquidos. Ela determina, então, que é comum que os investidores segurem seus investimentos por mais tempo. Seu objetivo é bastante claro: estabelecer um prêmio de risco para os investimentos de longo prazo.

Ainda segundo essa teoria, a preferência pela liquidez considera que os rendimentos de curto prazo precisam ser menores que os de longo prazo. Dessa forma, afirma que os investidores devem ser compensados se optarem por ativos realizáveis  apenas com prazo maior que 1 ano.

Esse conceito foi desenvolvido e amplamente abordado por John Maynard Keynes e por toda a sua corrente de pensamento. Dentro da preferência pela liquidez, aliás, é possível entender todos os fatores que influenciam os investidores a manter a posse de seus investimentos.

Como funciona a teoria da preferência pela liquidez?

Quando a preferência pela liquidez é aplicada, é possível determinar qual a quantidade de moeda retida e qual é o valor da taxa de juros que recompensa essa detenção. Isso significa que esse “ressarcimento” só é possível porque as partes envolvidas renunciaram à liquidez que a moeda proporcional.

De acordo com Keynes, o propósito da moeda circulante de uma economia não pode simplesmente ser o de servir de um meio de troca entre todos os agentes econômicos. É preciso que ela seja vista como uma reserva de valor. Ela também pode ter a capacidade de conduzir — e ainda representar — riqueza ao longo do tempo. Ou seja, também seria um ativo.

A capacidade de liquidez dessa moeda seria, então, um aspecto de segurança e confiabilidade diante de qualquer incerteza. Sendo assim, é possível afirmar que, quanto maior a incerteza, mais o mercado tenderá a valorizar mais ativos líquidos do que ilíquidos.

Qual é a relação entre a preferência pela liquidez e a taxa de juros?

A taxa de juros, segundo o keynesianismo, é um dos principais fatores na preferência pela liquidez em uma economia. Isso significa que ela seria como um prêmio, ou seja, quanto mais ilíquido for o ativo, maior os juros pagos pela remuneração dele.

Na economia, é comum haver vários estudos sobre a relação do tempo e a taxa de juros. Essa relação financeira, porém, não é estudada de forma tão convencional, como a teoria das expectativas. A liquidez é, de fato, um grande fator considerado quando a preferência pela liquidez é estudada. Isso é simples de explicar: o motivo é porque é levado em consideração a oferta por crédito, a data de resgate do título e se o ativo em questão tem liquidez.

Quais são os motivos que determinam a demanda pela liquidez?

Existem alguns motivos que são responsáveis por determinar a demanda pela liquidez e o primeiro deles é o motivo da transação, que afirma que qualquer pessoa física tem preferência pela liquidez para que, assim, tenha à sua disponibilidade caixa suficiente para suprir todas as necessidades básicas do dia a dia.

O segundo motivo é o de precaução, que tem relação direta com a preferência de alguém pela liquidez adicional caso surja algum problema ou um custo inesperado que precise de um dispêndio substancial do dinheiro aplicado. Esses eventos, muito comuns de acontecerem, aliás, incluem reparos no carro ou na casa, por exemplo.

Em terceiro lugar está o motivo especulativo. Ele acontece quando as taxas de juros estão baixas ao mesmo tempo em que a demanda por dinheiro é alta. Assim, as partes interessadas podem manter seus ativos até que as taxas de juros subam — já que essa hipótese seria mais interessante e lucrativa. Esse motivo, em específico, tem relação direta com a relutância do investidor em não mexer no seu capital de investimento por simples medo de perder uma melhor oportunidade no futuro.

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