Pivô (análise gráfica)
O que é pivô?
A língua portuguesa oferece diversos significados para o termo pivô. Ele pode representar, em sentido figurado, um elemento central, uma posição esportiva ou até mesmo um termo técnico de odontologia.
No mercado financeiro, esse é o conceito empregado para abordar um dos tipos de situação que verificamos na Análise Técnica, também chamada de Análise Gráfica. Antes de seguir com a explicação, vamos relembrar do que se trata esse tipo de avaliação.
O que é a Análise Gráfica?
A Análise Gráfica nada mais é do que, como o próprio nome sugere, uma avaliação sobre os gráficos gerados pelo comportamento do preço de um ativo. Em função disso, os investidores podem identificar uma tendência de alta ou de baixa, realizando a sua operação.
Geralmente, essa é uma abordagem mais interessante para os investidores de curto prazo (traders) que visam uma oscilação de algumas horas ou, no máximo, alguns dias.
Já para o investidor de longo prazo, aquele que pretende carregar o ativo por anos, não é tão usual esse tipo de avaliação (a não ser visando um melhor preço de entrada). Neste caso, opta-se por uma Análise Fundamentalista, em que o foco reside sobre indicadores e a qualidade do negócio.
Como funciona o pivô na Análise Gráfica?
Uma vez que você tenha entendido como funciona a Análise Gráfica, podemos passar para o tema central deste artigo que é o pivô. Aqui, ele representa uma situação em que trabalhamos com o preço do ativo em três pontos básicos.
Para entender o funcionamento da estratégia, contudo, antes é necessário dividi-la em duas oportunidades: o pivô de alta e o pivô de baixa.
Pivô de alta
No caso do pivô de alta, a operação é desenhada para aproveitar um aumento no preço do ativo. O primeiro passo é identificar um fundo para o preço do ativo, isto é, o seu menor preço em um determinado período.
Na sequência, o ativo deve apresentar uma tendência de alta, elevando seu valor em uma linha ascendente. No entanto, esse não seria o momento ideal de entrada segundo a estratégia de pivô na Análise Gráfica.
Se, após essa tendência de alta, o preço do ativo sofrer uma correção, vai gerar um novo fundo, desta vez acima do fundo anterior. Assim, quando o ativo voltar a se valorizar e superar o topo que acabou de ser gerado, então o investidor pode comprar o ativo e aproveitar da sua nova alta.
Pivô de baixa
O pivô de baixa segue exatamente a mesma lógica que vimos para o pivô de alta. No entanto, claro, a situação é invertida. Ou seja, ao invés de ocorrer em um momento de crescimento do seu preço, a estratégia é aplicada para a desvalorização do mesmo.
Assim, seguimos com três pontos para analisar: um topo inicial, seguindo para a geração de um novo fundo para, posteriormente, sofrer uma leve correção e, finalmente, romper o fundo anterior.
Quando isso acontecer, na mesma linha, o investidor poderá vender o ativo ou operar vendido, lucrando assim com a queda no seu preço naquele momento.
Vale a pena olhar para o pivô na Análise Gráfica?
Geralmente, toda estratégia de trading desperta a curiosidade nos investidores sobre a sua eficiência no longo prazo. No entanto, é preciso destacar que o pivô na Análise Gráfica é uma ferramenta e, como tal, deve ser utilizada desta maneira.
Ou seja, não há motivos para acreditar que ela por si só fará com que seus investimentos sejam lucrativos. O ideal é, na medida do possível, utilizar também de outros elementos na sua tomada de decisão. De qualquer forma, não deixa de ser uma técnica para você analisar possíveis oportunidades no mercado financeiro.