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Oferta Subsequente

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:20/12/2019 às 20:37 -
Atualizado 5 anos atrás
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O que é oferta subsequente?

Você já ouviu falar que uma empresa realizou uma oferta subsequente das suas ações? Esse é o nome dado para o processo de novas emissões de papéis por parte de uma companhia que já tem capital aberto.

Ou seja, em suma, trata-se de uma possibilidade que empresas de capital aberto possuem de emitir novas ações ao mercado após ter passado pelo seu IPO (Oferta Pública Inicial, em português) e começar a ter seus títulos sendo negociados na Bolsa de Valores.

Tecnicamente, em inglês, a oferta subsequente é chamada de follow on. E, na sequência, vamos explicar melhor como ela funciona na prática e, principalmente, quais são os benefícios que uma organização tem com esse processo.

Quais as vantagens de realizar uma oferta subsequente de ações?

 

Você já parou para pensar por que uma empresa volta ao mercado para emitir novas ações mesmo após realizar seu processo de IPO?

A primeira razão para essa busca pode parecer um tanto óbvia: aumentar o número de acionistas e, consequentemente, conseguir a captação de novos recursos para seus projetos. Esse é sim um dos principais motivos pelos quais uma companhia busca o processo de oferta subsequente de ações.

Vale reforçar que, com seus novos acionistas, ela consegue aumentar o seu volume de recursos, algo que permite a capacidade de financiamento de novos projetos, melhorar a saúde financeira do negócio e até mesmo propiciar a expansão de atividades. No entanto, ao contrário do que se costuma imaginar, essa não é a única finalidade de um follow on.

Um segundo benefício imediato é o aumento de liquidez do papel. Isso porque quanto mais ações estiverem disponíveis para compra e venda no mercado de capitais, mais fácil é para seus acionistas negociá-las. E, claro, isso é ótimo para todas as partes envolvidas.

Além disso, também como reflexo de liquidez, a empresa passa a aumentar a sua visibilidade. Vale lembrar que empresas com alto volume de negociações na Bolsa de Valores integram índices e chamam mais atenção dentro do Mercado Financeiro.

Em suma, portanto, essas são as três principais vantagens da oferta subsequente:

  • Captação de novos recursos;
  • Aumento de liquidez do papel;
  • Maior visibilidade para a empresa.

Como funciona a oferta subsequente de ações?

A oferta subsequente das ações de uma companhia é feita de maneira muito semelhante a qualquer emissão de papéis por parte da empresa. No entanto, como já mencionamos, ela só pode ter IPO uma única vez.

A partir do momento em que uma organização tem seus ativos listados na Bolsa de Valores, toda vez que ela emitir novas ações ao mercado esse processo será nomeado como follow on (ou, se preferir, a própria oferta subsequente, termo mais usado em português).

Neste sentido, você terá ainda as duas formas de negociação dentro do mercado de capitais:

  • Mercado Primário: é a negociação que ocorre inicialmente entre a empresa emissora dos papéis e o novo acionista.
  • Mercado Secundário: após a compra do ativo no Mercado Primário, o acionista pode voltar a negociar as ações adquiridas com outros investidores dentro da Bolsa de Valores. Esse segundo momento é chamado de Mercado Secundário.

Oferta pública x oferta privada

Além disso, a oferta subsequente pode ocorrer de duas formas. A primeira delas é aberta ao público geral e sem grandes restrições de participação. Neste caso, as novas ações são livremente negociadas na Bolsa de Valores, assim como acontece normalmente. Esse modelo é conhecido como oferta pública.

No entanto, a companhia pode optar pelo que se chama de oferta privada. Neste segundo cenário, ela pode permitir que apenas grandes investidores façam suas ofertas pelo papel em um primeiro momento, restringindo os participantes.

Ambos os processos possuem suas regras e são devidamente fiscalizados pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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