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MtM – Market-to-Market

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:24/11/2020 às 14:29 -
Atualizado 3 anos atrás
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O que é MtM?

O MtM (Mark-to-Market) é um processo no qual uma bolsa de valores define o preço de liquidação oficial de um ativo futuro. Ele também é responsável por ajustar a posição de todos os participantes de um mercado para que, assim, seja possível refletir suas perdas ou lucros em comparação com o preço de liquidação em questão.

Essencialmente, é um processo de duas simples etapas que é realizado no final de cada dia de negociação. Na primeira delas, a bolsa determina o preço de liquidação do ativo — o qual é, geralmente, diferente do preço que foi negociado pela última vez no fim do dia. A segunda fica por conta do PnL (Profit and Loss), que é aplicado à conta dos investidores em referência ao preço da liquidação.

Fazer um MtM, então, consiste em avaliar um ativo — ou a sua posição — de acordo com seu valor de mercado, que é expresso em sua cotação mais recente. A ideia do processo é que cada posição seja avaliada por um preço que corresponda ao que o mercado pensa que seria possível realizar se o objetivo fosse liquidar essa posição.

Como o MtM funciona?

De forma bem simples, o valor de mercado é determinado com base no que uma empresa receberia pelo ativo se ele fosse vendido no exato momento da especulação e é aí que o MtM entra. É ele que garante o ajuste desse valor para que ele possa refletir as condições atuais do mercado.

É preciso notar que, por ser um processo como vários outros, é possível que problemas surjam, principalmente quando a mensuração com base no mercado não consegue refletir com precisão o verdadeiro valor do ativo subjacente. Isso pode acontecer quando uma empresa é forçada a calcular o preço de venda — tanto dos seus ativos quanto dos seus passivos — em momentos voláteis ou desfavoráveis, como durante uma crise financeira.

Qual é a importância do MtM?

O Mark-to-Market é importante, principalmente, em situações em que se não for aplicado, resultaria em perdas ou ganhos para os investidores. Isso ocorria bastante na avaliação de fundos de investimentos antes que o MtM fosse implantado — mesmo que de forma abrupta — no Brasil, o que até chegou a gerar certo pânico. Foi aí que, pela primeira vez, as cotas de fundos de renda extra puderam ter rendimentos variáveis, mesmo alguns deles negativos.

Antes, se um fundo de investimentos estivesse avaliado acima do preço justo estipulado pelo mercado, os novos investidores desse fundo poderiam ficar prejudicados ao mesmo tempo em que quem conseguia resgatá-lo saía beneficiado. Já se outro fundo estivesse avaliado abaixo, quem saía beneficiado eram os novos investidores, ao passo em que quem o resgatava era prejudicado.

Outra situação em que o MtM é importante é quando o ativo avaliado serve de colateral para uma dívida. Isso acontece porque, se ele não for avaliado constantemente pelo seu preço de liquidação, o credor em questão fica exposto ao risco de o colateral perder o seu valor — e, assim, deixar de cobrir a dívida de forma integral.

Como é o MtM no mercado de investimentos?

Em uma negociação de títulos, o MtM envolve o registro do preço do título em si, de toda a carteira ou da conta para que, assim, seja possível refletir o valor de mercado atual em vez de marcar somente o valor contábil. Isso é feito com maior frequência em contratos futuros para garantir que os requisitos de margem possam ser atendidos.

Caso o valor de mercado atual faça com que a conta de margem caia para um nível abaixo do exigido, quem a negocia será confrontado com uma chamada de margem. Os fundos mútuos também são avaliados a preço de mercado todos os dias em seu fechamento, com o intuito de oferecer aos investidores uma ideia melhor do valor do patrimônio líquido do fundo em questão.

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