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Junk Bonds (títulos podres)

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:11/07/2019 às 14:50 -
Atualizado 5 anos atrás
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O que são Junk Bonds?

Junk Bonds é o nome atribuído aos ativos de altíssimo risco dentro do mercado financeiro. Para compensar esse cenário, eles tendem a oferecer uma rentabilidade bem acima da média na tentativa de equilibrar a situação apresentada aos seus investidores.

Essa característica visa investidores realmente agressivos e apressados em ver o dinheiro crescer em função das taxas de retorno.

O problema é que, entre os riscos, está também o de crédito. Portanto, ao optar por esse tipo de aquisição, o investidor precisa estar ciente de que pode sofrer inadimplência.

No Brasil, os Junk Bonds também são conhecidos como Títulos Podres.

Quais são esses riscos que envolvem os Junk Bonds?

Você já entendeu que Junk Bonds trazem altos riscos aos seus investidores. Mas quais são eles? Vamos explicar um pouco desse tipo de situação para que fique ainda mais claro.

O primeiro deles já vimos na explicação do conceito: o risco de crédito. A possibilidade de inadimplência é real e, ao alocar dinheiro nessa alternativa, ninguém poderá reclamar de não receber.

Como consequência do alto risco desses ativos, temos também uma baixa liquidez. Como há poucos interessados em adquirir esses títulos, caso você possua um deles em carteira terá dificuldade em se desfazer. A procura pelo mercado é muito baixa no geral.

Por fim, eles possuem um caráter muito especulativo. Desta forma, vale a pena usá-los muito mais por feeling do investidor do que por qualquer análise ou embasamento técnico de mercado.

Quem emite Junk Bonds?

Diversos tipos de empresas podem emitir Junk Bonds — tanto públicas, como também privadas. No entanto, raramente organizações confiáveis e com boa reputação dentro do mercado financeiro estão entre elas.

Na maior parte das vezes, inclusive, as emissões desses títulos são feitas por instituições de baixa classificação em rankings de classificação de risco de crédito como o organizado pela Standard & Poor's.

Vale destacar que, estruturalmente, essas empresas emissoras de Junk Bonds costumam passar por dificuldades em atrair interesse, apelando assim para as altas rentabilidades para encontrar investidores.

Como os Junk Bonds ajudam a entender a economia?

Apesar de soar loucura, existem investidores que gostam de trabalhar com os Junk Bonds, como fundos de investimento chamados de abutres. Eles se aproveitam de situações delicadas (como empresas próximas da falência) para usar de estratégias agressivas e tentar altas rentabilidades.

Esses títulos de altíssimo risco também trazem um cenário econômico geral. Isso porque, se o volume de compra desses títulos cresce, a tendência é de que o ambiente esteja positivo. É natural que o alto risco seja mais bem visto em momentos de positividade.

Do contrário, ou seja, quando existe queda de interesse por esse tipo de ativo, a tendência é de um mercado mais conservador que, em tese, também representa um momento negativo da economia.

Vale a pena investir em Junk Bonds?

Sempre que falamos de opções de investimentos, uma dúvida acaba aparece: vale a pena investir? Como sempre, a resposta depende muito de perfil e de objetivos de cada pessoa.

No caso dos Junk Bonds, eles representam um altíssimo risco equilibrado em um potencial de lucro elevado. Quando o investimento dá certo, claro, acaba compensando.

Mas ainda assim há um problema sério: existe uma boa chance de inadimplência justamente em função dos problemas que as empresas passam e que, afinal, as obrigam a buscar esse tipo de emissão de dívida. É necessário reforçar que os Junk Bonds são emitidos por organizações com baixa credibilidade no mercado.

Portanto, para investimentos ocasionais e especulativos (quase que recreativos), pode ser uma opção para tentar um alto lucro. No entanto, existem opções no mercado financeiro com boa rentabilidade e que não trazem um cenário tão perigoso ao investidor.

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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