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Joseph Stiglitz: saiba quem é e sua importância

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:18/11/2022 às 18:19 -
Atualizado 2 anos atrás
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Quem é Joseph Stiglitz?

Nascido em Gary, Indiana, em 9 de fevereiro de 1943, Joseph Stiglitz é um economista norte-americano laureado com o Prêmio Nobel em 2001, anteriormente, em 1979, recebeu a Medalha John Bates Cark. Sua formação se deu no Amherst College, em Massachussetts em 1964; e também no MIT (Massachussetts Institute of Tecnology) em 1967.

Entre 1995 e 1997 presidiu o Council of Economic Advisers (Conselho de Assessores Econômicos) do Presidente Bill Clinton. Também foi economista chefe do Banco Mundial onde trabalhou nas Políticas de Desenvolvimento do Banco Mundial.

Lecionou nas universidades mais renomadas dos Estados Unidos como Yale, Harvard e Stanford, todas pertencentes à Ivy League. Após receber o Nobel, Stiglitz se tornou professor na Columbia University de Nova York, ministrando aulas de Economia, negócios internacionais e administração de empresas.

Influenciado por John Maynard Keynes, Joseph Stiglitz possui algumas aproximações com o pensamento do também economista Amartya Sen. Preocupa-se, sobretudo, com as disparidades de poder econômico entre países e denuncia práticas de livre mercado que ajudam a aumentar ainda mais essas diferenças.

Por que Joseph Stiglitz é importante?

Joseph Stiglitz é um crítico ferrenho das práticas de livre-mercado, estratégia popular na maioria dos países capitalistas. Para ele, os países subdesenvolvidos são acuados pelas grandes potências a abrir seus mercados e a competir antes que suas instituições políticas e públicas estejam desenvolvidas o suficiente para dar conta das demandas que a prática pede.

Ele também ataca a ideia de que o PIB  (Produto Interno Bruto) de um país possa ser uma indicação confiável de poder e bem-estar de seus cidadãos. As práticas liberais na economia fazem com que uma ínfima parcela da população enriqueça, quando grande parte da mesma permanece sem direitos básicos de subsistência.

Stiglitz analisa também os perigos inerentes à utilização do dólar como moeda de reserva, portanto, propõe a criação de uma moeda global que faça esse papel. Sua proposta é inovadora e, sendo assim, é quase certo que poderá encontrar severa objeção em economistas mais ortodoxos.

Sua visão de mundo assim como suas teorias econômicas são diametralmente opostas às de Adam Smith, pensador liberal que, por muito tempo permaneceu como uma das maiores influências na formulação da economia. Por ocasião de sua Aula Magna, na aceitação do Prêmio Nobel em 2001. Stiglitz se posiciona contra as premissas e implicações a respeito da mão invisível do mercado.

Quais as contribuições de Joseph Stiglitz para a economia?

Uma das maiores contribuições de Joseph Stiglitz à teoria econômica foi analisar as disparidades entre agentes mal informados e agentes bem informados para as dinâmicas de mercado. Essa análise foi determinante para sua indicação e premiação com o Nobel de Economia em 2001.

A assimetria entre as informações, segundo Stiglitz, pode ser a chave para a compreensão de fenômenos mercadológicos, assim como problemas sociais e econômicos que afetam as sociedades como o desemprego e o racionamento de crédito.

Ao contrário, pois, de modelos econômicos mais antigos, Stiglitz aponta que estes pressupõem a existência de informações perfeitas, sendo que os modelos atuais demonstram que não é isso que ocorre. Ainda que as informações sofram ajustes ou diferenças mínimas, os efeitos das mesmas no mercado são grandes.

A assimetria de informações, segundo Stiglitz, nada mais é do que a ideia de que uns sabem mais que outros, uns possuem informações mais completas que outros. Assim, a desigualdade do sistema já se inicia nesse momento. Desta forma, o economista propõe iniciar o tratamento do problema já neste estágio.

Dentre as maiores críticas ao pensamento de Joseph Stiglitz está a preocupação com o papel do estado na economia, uma vez que o economista defende uma participação maior que pode acabar incorrendo em problemas que podem culminar em abuso de poder por governos de inclinações totalitárias.

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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