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Janet Yellen

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:03/09/2019 às 07:52 - Atualizado 2 anos atrás
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Quem é Janet Yellen

Janet Yellen é uma das grandes representantes das mulheres no universo do mercado financeiro. Ela atuou como Presidente do Federal Reserve (Fed) dos EUA, de 2014 a 2018.

Antes disso, foi Vice-Presidente do Fed, de 2010 a 2014; Presidente e CEO do Federal Reserve Bank of San Francisco; Presidente do Conselho Econômico do Presidente Bill Clinton, na Casa Branca; e professora de negócios na Haas School of Business da University of California, Berkeley.

Vida pessoal e acadêmica de

Janet Yellen

Janet Yellen nasceu em uma família judia de origem polonesa, no Brooklyn, em Nova Iorque, em 13 de Agosto de 1946. Sua mãe era uma professora do primário e seu pai, um médico de família.

No Ensino Médio, foi oradora da turma. Depois, começou o curso de filosofia, mas trocou por economia, e graduou-se com honras no Pembroke College da Brown University.

Recebeu seu Ph.D. em Economia na Yale University, em 1971. Sua tese foi intitulada "Emprego, Output e Acumulação de Capital em uma Economia Aberta: uma abordagem do desequilíbrio". Seus orientadores foram James Tobin e Joseph Stiglitz, ambos economistas indicados ao Nobel, que reconheceram Yellen como uma de suas alunas mais brilhantes e memoráveis.

Em 2014, foi eleita pela Forbes como a 2ª mulher mais poderosa do mundo, ocupando a 1ª posição entre as americanas.

Trabalho como Presidente do Fed

Janet Yellen foi oficialmente indicada para substituir Ben Bernanke como Presidente do Federal Reserve em 9 de Outubro de 2013. Na audiência de indicação, ela defendeu os fundos de estímulo de mais de US$3 trilhões que o Fed estava injetando na economia, e garantiu que a política monetária dos EUA voltaria a um modelo mais tradicional quando a economia fosse normalizada.

Em 20 de Dezembro de 2013, ela venceu a votação no Senado por sua nomeação, com 59 votos a favor e 34 votos contrários. A nomeação foi confirmada na segunda votação, em 6 de Janeiro de 2014, com 56 votos a favor e 26 votos contrários, a margem mais apertada da História nas votações para Presidente do Fed.

Com isso, Yellen tornou-se a primeira mulher a ocupar essa posição, além de ser a primeira indicada do partido Democrático a presidir o Federal Reserve desde 1979, com Paul Volcker.

Na presidência do Fed, Yellen elevou as taxas de juros pela primeira vez desde 2006; porém, de maneira geral, procurou manter baixas taxas de juros, o que colaborou para melhorias no cenário do mercado de trabalho, com mais empregos e salários mais altos. Trabalhou para reverter algumas políticas que haviam sido implementadas em resposta à Crise de 2008. Supervisionou um programa de venda de bonds de hipotecas que o Fed havia comprado para estimular a economia.

Depois da eleição do presidente Donald Trump, em Novembro de 2016, Yellen se pronunciou publicamente afirmando que defenderia o Dodd-Frank Act, uma lei federal para regulação bancária criada após a Crise de 2008.

Em Junho de 2017, Yellen causou polêmica ao afirmar que não veríamos, em nosso tempo de vida, outra crise financeira, afirmando que os bancos estariam muito mais fortes graças à supervisão do Fed. Em Dezembro de 2018, já fora da presidência do Fed, voltou atrás e disse que uma nova crise financeira é possível, devido a gigantes buracos no sistema.

Trump considerou indicar Janet Yellen para outro mandato como Presidente do Fed, mas, em 2 de Novembro de 2017, acabou indicando Jerome Powell.

Perfil como economista

Janet Yellen foi descrita como uma "dove" – em português, "pomba" –, um perfil mais preocupado com desemprego do que inflação e, portanto, menos provável de defender uma política de altas de juros. Ela é uma economista keynesiana e, portanto, advoga pelo uso de políticas monetárias para estabilizar a atividade econômica.

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