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ITM

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:01/04/2021 às 09:40 - Atualizado 3 anos atrás
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O que é In-The-Money (ITM)?

In-The-Money (ITM), ou “no dinheiro”, em Português, é uma expressão que se refere a uma opção que tem um valor intrínseco. Ele indica, portanto, que essa opção tem seu valor em um preço de exercício e que ele é favorável em comparação com o preço de mercado prevalecente ao do ativo subjacente.

Sendo assim, uma opção de compra In-The-Money significa que o detentor da opção tem a oportunidade de comprar esse título abaixo do seu preço de mercado atual. Já uma opção de venda nessas condições indica que o título pode ser vendido acima de seu preço no momento da transação.

É importante frisar que uma opção que é ITM não necessariamente indica que o investidor está tendo lucro com a negociação. Nesse caso, todas as despesas de compra da opção em questão, além de quaisquer taxas de comissão também devem ser levadas em consideração para ser possível chegar a um resultado positivo.

Como o In-The-Money (ITM) funciona?

O In-The-Money (ITM) funciona de uma forma bastante simples e é definido pelo estado de moneyness de uma opção, que nada mais é que o status do ativo subjacente quando ele é comparado ao valor pelo qual ele pode ser vendido ou comprado — ou seja, seu preço de exercício. No caso de um ITM, significa que essa opção ultrapassou esse valor, o que dá a ela um valor intrínseco que é, no mínimo, maior que R$ 0.

A opção ITM, na teoria, indica que uma opção tem esse valor intrínseco e que pode ser exercida. Na prática, no entanto, pode não ser tão simples assim. Isso porque ela tem um custo de compra e, portanto, só pode ser considerada como lucrativa — In-The-Money — se o valor realizado na negociação exceder o prêmio inicial que foi pago.

Como seria um exemplo prático de In-The-Money (ITM)?

Vamos supor que um investidor tenha uma opção de compra de ações de uma empresa X com um preço de exercício de R$ 30 e que são atualmente negociadas a R$ 33 com o contrato sendo fechado no dinheiro. Essa opção permite que o dono das ações as venda imediatamente, o que dá a ele uma diferença de R$ 3 por ação. Cada contrato representa 100 ações, o que significa que o valor intrínseco e de R$ 300 (R$ 3 x 100).

Já se o investidor pagasse um prêmio de R$ 3,50 pela opção de compra, não lucraria com a negociação. Isso porque ele teria pagado R$ 350 (R$ 3,50 x 100) e ganharia apenas R$ 300 na diferença entre o preço de exercício e o de mercado. Em outras palavras, ele perderia R$ 50 nessa negociação. No entanto, essa opção ainda poderia ser considerada como ITM porque, no seu vencimento, terá um valor de R$ 3, mesmo que quem investiu nela não esteja tendo lucro.

Qual a diferença entre In-The-Money (ITM) e Out-Of-Money (OTM)?

Quando se trata de negociações de opções, a diferença entre In-The-Money (ITM) e Out-Of-Money (OTM) é apenas uma questão da posição do preço do exercício em relação ao valor de mercado da ação subjacente, chamada de moneyness como dito anteriormente. Uma opção ITM é aquela que tem um preço de exercício já ultrapassado pelo preço atual da ação, enquanto uma OTM tem um preço do exercício que o título subjacente ainda não atingiu.

Outra diferença é que as opções de OTM têm menos valor extrínseco — relacionado ao seu tempo — que as ITM. Por conta disso, a segunda opção se torna mais desejável para negociadores com menores quantidades de capital. Além disso, as opções OTM são mais negociadas para estratégias como opções de venda de proteção ou chamadas cobertas.

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