Inventário
O que é o inventário?
O inventário é, por definição, o ato de relacionar, registrar, catalogar e enumerar. Considerando tal informação, fica fácil entender que o inventário nada mais é do que um documento (em forma de listagem) que apresenta todos os elementos de patrimônio que pertencem a uma pessoa (física ou jurídica).
Ou seja, tudo o que é de seu direito e todo o valor monetário correspondente a isso está inserido no levantamento.
O inventário pode ser expedido por empresas e profissionais autorizados e está especialmente ligado à saúde financeira das organizações e ao processo de divisão de bens e heranças familiares.
De modo geral, nos aprofundaremos mais nos inventários ligados às empresas neste artigo. No entanto, caso você esteja buscando por informações pertinentes à partilha de bens, sugerimos que leia os textos completos que desenvolvemos a respeito de heranças e herdeiros. Boa leitura!
Como funciona o inventário?
Como dito, o inventário possui como principal função apresentar uma relação de todos os bens e/ou aplicações em recursos, através de análises e descrições sobre cada um dos elementos patrimoniais.
Os elementos patrimoniais são qualquer recurso ou bens que pertençam à pessoa em questão. Nas empresas, isso significa que, desde os seus equipamentos até seus acordos comerciais, tudo o que permite um giro de capital pode ser considerado como elemento patrimonial.
Para facilitar, os elementos patrimoniais são divididos em dois grupos: os ativos e os passivos.
Enquanto os elementos ativos correspondem a todo tipo de montante que a empresa/pessoa tem a receber, passivos se destinam a todas as obrigações (dívidas) contraídas por ela.
Através dessa diferenciação, é possível obter uma espécie de relatório efetivo sobre as movimentações financeiras, permitindo estabelecer o controle sobre a entrada e saída de recursos. Sem contar que é uma maneira eficaz de observar o histórico da organização e aplicar mudanças nos processos internos.
As empresas podem escolher por dois tipos de inventário, sendo os ordinários ou os extraordinários. Enquanto os inventários ordinários são atualizados periodicamente, a fim de manter regularidade e controle sobre as movimentações da empresa, os inventários extraordinários são expedidos apenas em situações pontuais, como o fim de sociedade (saída de um dos sócios da instituição).
Como fazer um inventário?
Para o desenvolvimento de um inventário podemos considerar as seguintes fases:
- Listagem: levantamento e identificação de todos (ou parte) dos elementos patrimoniais da empresa/indivíduo;
- Classificação: nessa etapa, todos os elementos são considerados e separados por categorias de acordo com suas semelhanças. Porém, essa é a única etapa não obrigatória para o desenvolvimento de um inventário;
- Descrição: indicação e descrição de todos os elementos, de acordo com sua categoria (se esse for o caso);
- Avaliação: todos os elementos passam a apresentar seus valores monetários.
Quais são os modelos existentes de inventário?
Quando falamos de modelos de inventário nos referimos aos tipos de “configuração” possíveis para esse documento.
Elas envolvem desde a quantidade de informações coletadas até a distribuição das mesmas no decorrer do documento. Veja:
Coleta de informações
- Gerais: consideram todos os elementos patrimoniais, ou seja, o patrimônio total da empresa e/ou pessoa;
- Dinâmicos (ou parciais): nesse modelo, apenas alguns elementos são considerados. Um exemplo clássico desse tipo é o inventário de estoque, onde em alguns casos apenas algumas categorias de produtos são consideradas;
- Anual: todos os elementos (ativos ou passivos) movimentados pela empresa ao longo de um ano.
Disposição
- Simples: o patrimônio é apresentado sem uma ordem específica de seus elementos;
- Classificados: todos os elementos são categorizados.
Os inventários que apresentam maior efetividade são, na maioria das vezes, os gerais e os classificados.