Índice Imobiliário (IMOB)
O que é Índice Imobiliário (IMOB)?
O Índice Imobiliário (IMOB) é responsável por analisar a cotação média das ações do setor imobiliário, e mensurar seus níveis de negociabilidade e relevância.
Quem controla esse índice é a Bolsa de Valores . Portanto, as empresas do setor imobiliário que estiverem devidamente regulamentadas no mercado, terão seus títulos avaliados pelo IMOB.
A propósito - para início de conversa! - você sabe o que são fundos imobiliários? Já ouviu falar nessa categoria de investimento?
Um fundo, em geral, é caracterizado por pequenos investimentos de pessoas diferentes, que no total geram um valor cheio e muito maior, chamado de "patrimônio líquido". Se tratando especificamente do setor imobiliário, entende-se que o fundo é destinado a imóveis ou qualquer tipo de construção civil.
As pessoas que investem nessa categoria - ou seja, que possuem uma cota do fundo imobiliário - podem ser consideradas donas de uma pequena porcentagem do valor total do estabelecimento em questão.
Isso significa que podem lucrar com a valorização do mesmo ou sofrer possíveis prejuízos com sua queda no mercado!
É importante que você saiba: o Índice Imobiliário (IMOB) não trata somente de ações que estão compactadas em um fundo, mas sim, de qualquer tipo de título disponível a respeito desse setor - seja na categoria de fundo, ou não.
Quais são as empresas que compõem a carteira do Índice Imobiliário (IMOB)?
O Índice Imobiliário (IMOB) é composto por diversas empresas, entre elas a BR MALLS PAR, a BR PROPERT, CYRELA REALT, DIRECIONAL, EVEN, EZTEC, GAFISA, HELBOR, IGUATEMI, JHSF PART, MRV, LOPES BRASIL, TECNISA, TENDA, TRISUL e algumas outras.
É certo que umas possuem uma porcentagem de participação no mercado muito maior em comparação as concorrência, mas isso não é critério para ser avaliada - ou não - pelo IMOB.
Aliás, os critérios de avaliação utilizados pela Bolsa de Valores estão claramente descritos no Manual de Definições e Procedimentos dos Índices. Tanto o manual quanto o próprio Índice Imobiliário podem ser consultados na plataforma digital da B3.
Além do Índice Imobiliário (IMOB), existem outros índices setoriais?
Sim, existem vários outros:
- Índice BM&FBOVESPA Financeiro (IFNC B3);
- Índice de BDRs Não Patrocinados-GLOBAL (BDRX B3);
- Índice de Commodities Brasil (ICB B3);
- Índice de Consumo (ICON B3);
- Índice de Energia Elétrica (IEE B3);
- Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX B3);
- Índice de Futuro de IBOVESPA B3;
- Índice de Materiais Básicos BM&FBOVESPA (IMAT B3);
- Índice DI B3;
- Índice Dividendos BM&FBOVESPA (IDIV B3);
- Índice Geral do Mercado Imobiliário - Comercial (IGMI-C B3);
- Índice de Setor Industrial (INDX B3);
- Índice MidLarge Cap (MLCX B3);
- Índice Small Cap (SMLL B3);
- Índice Utilidade Pública BM&FBOVESPA (UTIL B3);
- Índice Valor BM&FBOVESPA (IVBX 2 B3).
Nós temos artigos específicos sobre eles, vale a pena dar uma olhada e entender o propósito de cada um!
Como o Índice Imobiliário (IMOB) influencia a vida do investidor?
O Índice Imobiliário (IMOB), por si só, não é capaz de influenciar diretamente a vida do investidor - e quando falamos de influencia, nos referimos a possibilidade de lucrar com ele.
Entretanto, o índice pode fazer com que o investidor realize escolhas mais assertivas, de acordo com as análises apresentadas. É possível visualizar, por exemplo, quais são os títulos de maior ou menor destaque desse setor no mercado, possibilitando decisões coerentes com o objetivo do indivíduo.
Ou seja, o IMOB não vai garantir lucro ao investidor pelo simples fato de não ser um produto financeiro, mas poderá proporcionar um certo "norte" nos momentos de dificuldade, em questão da mensuração realizada sobre a negociabilidade e relevância de determinadas ações.
Por essa razão que é importante sempre estarmos atentos ao que esse, e diversos outros índices nos pontam diariamente.