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Índice de Empresas Privadas

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:01/03/2021 às 01:27 - Atualizado 4 anos atrás
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O que é o Índice de Empresas Privadas?

O Índice de Empresas Privadas é um indicador criado pela B3, a Bolsa de Valores, em parceria com a S&P (S&P Dow Jones Índices) para acompanhamento do mercado de empresas do mercado privado do Brasil.

Aqui, vale primeiramente definir a função de um índice. Esse é um formato de acompanhar as empresas que visa a formulação de uma carteira fictícia de ações de modo que a sua variação total seja refletida pelo indicador.

É o caso, por exemplo, do Ibovespa. Utilizando das principais ações do mercado brasileiro, a ferramenta forma uma carteira teórica com os ativos que apresentam maior liquidez e, por consequência, interesse dos investidores.

Desta forma, torna-se possível acompanhar um segmento específico (neste caso, as empresas privadas) com maior facilidade. Além disso, é uma boa maneira de entender como o mercado vem encarando aquele setor.

Como funciona o Índice de Empresas Privadas?

Todo índice precisa de algumas regras e procedimentos para estabelecer os seus critérios para adesão à carteira teórica. Assim, fica mais fácil segmentar o mercado e, ao mesmo tempo, deixar claro para o público o que um determinado indicador representa.

No caso do Índice de Empresas Privadas, as regras são relativamente simples:

  • A empresa precisa estar listada na Bolsa de Valores do Brasil (B3).
  • A companhia não pode ter, em nenhuma hipótese, controle público — como governo ou sindicatos.
  • Ter sido listada na Bolsa de Valores pelo prazo de, no mínimo, três meses.
  • Apresentar algum tipo de negociação em ao menos 95% dos dias de funcionamento da Bolsa de Valores.

Para o filtro dessas regras, a S&P usa como base a documentação enviadas pelas empresas para a CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Além disso, ao cumprir com as regras estabelecidas, a empresa passa a fazer parte do Índice de Empresas Privadas.

Na composição total do indicador, as companhias recebem pesos de acordo com a sua capitalização de mercado. No entanto, a participação total de uma única empresa não pode ultrapassar a marca de 10% em relação ao total.

Caso seja do seu interesse, você pode consultar mais informações sobre o Índice de Empresas Privadas na sua página oficial.

Quais empresas estão listados no Índice de Empresas Privadas?

Conforme mencionamos, o principal sistema para seleção dos ativos que serão englobados pelo Índice de Empresas Privadas é a ausência de controle estatal — seja do governo federal, do estado, do município ou até mesmo de sindicatos.

Assim, empresas que possuem algum tipo controle público são naturalmente excluídas. Podemos mencionar o caso de Petrobrás e Banco do Brasil como exemplos. Por mais que atendam os demais critérios exigidos, as duas companhias possuem controle estatal (ao menos até o momento em que este texto foi produzido).

No começo de 2021, essas eram as empresas com maior relevância dentro do Índice de Empresas Privadas:

  • Vale
  • Itaú Unibanco
  • B3
  • Banco Bradesco
  • Magazine Luiza
  • Ambev
  • WEG
  • Itaúsa
  • Notre Dame
  • Localiza

Qual é a importância do Índice de Empresas Privadas?

O grande intuito dos índices disponibilizados pela B3 é oferecer aos investidores ferramentas de análise e tomada de decisão. Assim, os indicadores têm por objetivo compartilhar os resultados obtidos por mercados específicos.

Não é diferente para o Índice de Empresas Privadas. Esse indicador traz um cenário de empresas do setor privado, excluindo o risco de intervenção estatal que, por uma série de razões, assusta os investidores. O governo, afinal, não deve visar lucro, mas sim as necessidades da sua população.

Portanto, o Índice de Empresas Privadas é mais uma forma que você tem de monitorar o mercado acionário brasileiro. Lembrando que, por contemplar um pacote de companhias distintas, é sempre válido verificar o desempenho individual de cada empresa antes de uma compra (ou venda).

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