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Índice BM&FBOVESPA Financeiro (IFNC)

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:31/03/2021 às 08:35 - Atualizado 4 anos atrás
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O que é o IFNC?

O IFNC é um índice criado pela Bolsa de Valores para medição de desempenho de um conjunto de ativos. Na prática, ele contribui com o objetivo de melhorar o monitoramento do mercado e oferecer ferramentas para o investidor tomar sua decisão.

Em primeiro lugar, o IFNC era chamado originalmente de Índice BM&F Bovespa Financeiro. O nome, claro, era uma alusão ao nome da então Bolsa de Valores, antes da fusão que criou a B3 (atual nome da empresa).

Apesar da mudança, o nome oficial do índice segue o mesmo. Popularmente, os investidores costumam chamar o indicador apenas por "Índice Financeiro" atualmente.

Como funciona o IFNC?

O IFNC, como vimos, é um índice. E como tal tem uma função semelhante a outros indicadores neste formato: compor uma carteira teórica de ativos para acompanhamento do mercado financeiro.

É exatamente o que acontece com o Ibovespa, tradicional índice do mercado acionário brasileiro. Por meio dele, conseguimos acompanhar o desempenho médio das principais ações do nosso país.

No entanto, o Ibovespa apresenta uma limitação na hora de realizar uma análise: a falta de segmentação. Como existem ativos de setores distintos, fica difícil entender quais os melhores e os piores desempenhos da Bolsa de Valores.

É por isso que foram criados novos índices em complemento ao Ibovespa. Um deles é o Índice Financeiro (IFNC) que tem por objetivo replicar o que faz o Ibovespa, mas utilizando na sua carteira teórica apenas ações de instituições financeiras como bancos, corretoras ou seguradoras, por exemplo.

Como é feita a composição do IFNC?

Para selecionar os ativos da sua carteira teórica, o IFNC precisa adotar alguns critérios. O primeiro deles, como já vimos, é pertencer ao segmento financeiro, permitindo assim uma análise setorial qualificada para os investidores.

Além disso, outros critérios devem ser respeitados. Mesmo que pertença ao segmento de finanças, a companhia só será adicionada ao IFNC caso também apresente os seguintes requisitos:

  • Ter um índice de negociabilidade de ao menos 95% dos dias de pregão da Bolsa de Valores.
  • Não ser classificada como uma Penny Stock (preço de mercado abaixo de R$1,00).
  • Estar entre as ações elegíveis em ao menos três meses anteriores da carteira.
  • A empresa em questão não pode estar com processo de recuperação judicial ou intervenção.
  • Os ativos podem ser ações ou units. Brazilian Depositary Receipts (BDRs) não são elegíveis para a carteira.

Por fim, vale mencionar ainda que as companhias que forem selecionadas para o IFNC também deverão ser ponderadas de acordo com o seu valor de mercado. No entanto, nenhum ativo poderá ter peso maior do que 20% do indicador.

Quais são as empresas que participam do IFNC?

Apenas para que você tenha uma maior facilidade de compreender quais são as empresas elegíveis ao IFNC, vamos listar abaixo a composição do índice no período entre janeiro e abril de 2021, assim como sua respectiva participação no Índice BM&F Bovespa Financeiro.

  • B3 (B3SA3): 20,79%
  • Itaú Unibanco (ITUB4): 17,03%
  • Banco Bradesco (BBDC4): 15,30%
  • Itaúsa (ITSA4): 9,33%
  • Banco do Brasil (BBAS3): 8,46%
  • Banco BTG Pactual (BPAC11): 5,72%
  • Banco Inter (BIDI11): 4,22%
  • Banco Bradesco (BBDC3): 3,99%
  • BB Seguridade (BBSE3): 3,67%
  • Banco Santander (SNB11): 2,81%
  • Seguradora Sul América (SULA11): 2,09%
  • IRB Brasil (IRBR3): 1,60%

É possível investir no IFNC?

Como vimos, o IFNC reúne algumas das principais empresas do mercado acionário brasileiro. Sendo assim, pode ser que você se interesse em investir nelas.

Atualmente, não há como comprar o pacote com essa carteira teórica na Bolsa de Valores. Assim, para buscar os mesmos resultados do índice, você pode comprá-los individualmente (o que é muito difícil de manter) ou buscar por um fundo de índice que faça a replicação desse pacote de ativos, como um ETF (Exchange Traded Fund) do IFNC.

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