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G10

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:16/12/2021 às 01:30 - Atualizado 3 anos atrás
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O que é G10?

O G10 - ou Grupo dos Dez, como também é conhecido - se trata de uma organização internacional composta por representantes de países desenvolvidos e subdesenvolvidos.

Foi criado em 1962 com intuito de obter empréstimos suplementares aos concedidos pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Por essa razão, os países membros participam do GAB (Geneal Arrangements to Borrow).

Apesar do nome, 13 países fazem parte do G10: Alemanha, Bélgica, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Países Baixos, Reino Unido, Suécia, Suíça, Espanha e Austrália. A Suíça foi incorporada ao grupo em 1964, enquanto Espanha e Austrália entraram em 2011.

Então, Mais Retorno, o G10 existe para prestar uma ajuda adicional além daquela oferecida pelo FMI? Sim, é tipo isso.

Fundo Monetário Internacional

O FMI foi criado em 1945, após o final da Segunda Guerra Mundial. Nesse período, muitos países se encontravam economicamente quebrados, alguns por terem investido demais nos conflitos, outros por terem sido impactados sem a menor intenção.

Pensando nisso, essa instituição foi fundada com objetivo de financiar países em dificuldade, promover a cooperação monetária entre eles, promover também o desenvolvimento e expansão do comércio e, ainda, estabilizar as taxas de câmbio.

Os países membros do FMI fazem doações de acordo com indicadores econômicos de desempenho, portanto, aqueles em melhores condições financeiras acabam doando porcentagens maiores ao fundo.

Essa doação resulta numa reserva, que por sua vez é emprestada a juros baixos para os países mais necessitados, como alguns membros do G10, por exemplo.

Quando o empréstimo não é suficiente, o grupo se ajuda reduzindo tarifas tributárias e taxas cambiais, incentivando rotas de comércio, importação e exportação de produtos, assim por diante. Ah! Também concedem empréstimos financeiros entre si.

Além do G10, conheça também o G8:

G8 é um grupo formado por Rússia, Canadá, França, Japão, Alemanha, Reino Unido, Itália e Estados Unidos. Estes são considerados os países mais influentes da economia global, com quase 70% de recursos financeiros distribuídos entre si.

Os primeiros indícios do grupo aconteceram na França, em 1975, por Valéry Giscard d’Estaing. O objetivo de Estaing, até então, era convocar os líderes dos países mais influentes para debater questões econômicas e possivelmente ambientais.

Nessa época, o grupo era composto por apenas 7 países membros: Canadá, França, Japão, Alemanha, Reino Unido, Itália e Estados Unidos. Em 1998, a Rússia integrou-se ao comitê, formalizando o G8 como conhecemos hoje.

Em 1970, antes que isso tudo pudesse acontecer, o mercado internacional sofria com a crise do petróleo. Esse é considerado o maior gatilho para a decisão de Estaing em reunir líderes de potências mundiais.

Quando falamos em economia, devemos ter em mente que as riquezas de determinado país dependem totalmente da situação financeira de outros países. Tudo está interligado, afinal, o mercado internacional cresce cada vez mais.

Assim como os índices de inflação nacional são baseados em níveis de oferta e demanda comercial, a economia global também é moldada sobre a mesma premissa. Ou seja, tudo depende das negociações que acontecem internamente, mas também entre um país e outro.

O G8 não é nenhum tipo de entidade governamental, entretanto, possui forte influência sobre algumas organizações, tais como a ONU (Organização das Nações Unidas) e OMC (Organização Mundial do Comércio).

Portanto, as principais atividades do G8 são baseadas num perfil de liderança, onde muitos planos são criados para combater possíveis crises e alavancar a economia global. Também são levadas em considerações questões ambientais, que muitas vezes são consequência de operações industriais e de produção agropecuária.

Políticas públicas também são amplamente discutidas, principalmente se houverem relação com condutas vinculadas a saúde pública, educação e segurança.

Entretanto, há quem diga que o G8 costuma ter ações que beneficiem primeiramente a si mesmos, sem pensar muito em países subdesenvolvidos ou emergentes. Ao olhar de muitos cidadãos e especialistas, o que era para ser uma reunião de bem comum acaba se tornando de interesse próprio.

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