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Fundo de Ações

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:20/08/2019 às 05:43 - Atualizado 5 anos atrás
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O que é um Fundo de Ações?

Como o próprio nome já indica, um fundo de ações é um fundo de investimentos que trabalha no mercado de renda variável, especialmente com o mercado de ações.

Para os investidores, essa é uma forma mais simples de investir em ações. O dinheiro, afinal, é destinado ao fundo com gestores e especialistas que irão trabalhar a alocação desse capital de acordo com as oportunidades de mercado e os interesses do próprio fundo.

Em outras palavras, os investimentos não feitos diretamente nas ações, mas sim no fundo. Por essa razão, podemos até dizer que é um "investimento indireto", já que não é o investidor que determina quais ações farão a composição da carteira, mas sim os gestores do fundo.

Como funcionam os fundos de ações?

Em um fundo de ações, o investidor irá terceirizar a tomada de decisão. Como você viu, é o gestor do fundo que irá alocar o capital em ativos, compondo a carteira. Em troca, essa estrutura cobra o que se chama de uma taxa de administração.

Como em qualquer tipo de fundo de investimentos, os investidores não compram ativos. Eles compram cotas. Suponha, apenas para exemplificar, que um fundo disponibilize mil cotas. Se você comprar 10 dessas cotas, tem direito a 1% dos lucros obtidos pelo fundo.

No caso do fundo de ações, a ideia é a mesma. Isso significa que uma pessoa (física ou jurídica) pode comprar cotas e, a partir desse momento, os gestores vão usar o dinheiro para investir em ações, tentando obter lucro dentro do mercado para retornar aos cotistas de maneira proporcional à participação.

Vale destacar ainda que, para ser um fundo de ações, ele precisa ter ao menos 67% (dois terços) do patrimônio investidores em ações, certificados de depósito de ações ou outros investimentos relacionados ao mercado de renda variável.

Quais são os tipos de fundos de ações?

Mesmo que as regras sejam simples, um fundo de ações pode ser classificado de diversas formas de acordo com o objetivo dos gestores sobre risco, prazo e rentabilidade.

A seguir, listamos algumas das principais categorias.

  • Gestão ativa: o gestor tem por objetivo superar um índice de referência ou sequer utilizá-lo nas estratégias.
  • Gestão passiva: o gestor irá tentar reproduzir o desempenho de um índice referencial. Um exemplo comum é usar o Ibovespa. Também são chamados de fundos indexados.
  • Dividendos: a estratégia do fundo é orientada pelo pagamento de dividendos das ações.
  • Livres: fundos de ações livres são aqueles sem uma estratégia pré-definida ou engessada. As regras são compartilhadas aos investidores pelo seu regulamento.
  • Crescimento: são fundos cuja carteira é definida em função do potencial das empresas escolhidas. A ideia é comprar ações em baixa e aproveitar a sua valorização, vendendo com lucro.
  • Small Caps: nesta modalidade, os fundos são compostos majoritariamente (ao menos 85%) por empresas que não estejam dentro do índice IBrX (Índice Brasil).

As principais vantagens dos fundos de ações

Será que a vale a pena investir em um fundo de ações? Para iniciantes que desejam aumentar um pouco a rentabilidade dos seus ativos pode ser uma alternativa interessante.

Isso porque, neste perfil, é comum que exista certa insegurança sobre onde colocar o dinheiro. O mercado de renda variável é, afinal, extremamente volátil e pode assustar. Assim, ter um especialista tomando conta das decisões acaba sendo um facilitador.

O problema é que, como você já viu, não há interferência sobre as compras feitas pelo fundo. Ou seja, o cotista não vai escolher em quais ações ele vai investir, algo que pode incomodar aqueles com maior experiência dentro do mercado financeiro.

Outra vantagem que é uma consequência direta desse cenário é a facilidade. O cotista de um fundo de ações não precisa ficar fazendo análise de mercado, acompanhando notícias e tomando ações decisivas. Isso tudo fica a cargo do gestor e da sua equipe.

Por fim, podemos mencionar ainda a possibilidade de diversificação. Não que um investidor independente não possa criar sua carteira por conta própria. O que acontece é que os fundos costumam já ter essa mentalidade e, portanto, balanceiam a carteira de acordo com os próprios objetivos.

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