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Franco Suíço: saiba o que é e qual sua importância

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:24/10/2022 às 14:00 -
Atualizado 2 anos atrás
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O que é Franco Suíço?

Você sabia que nem todo país europeu utiliza o Euro como moeda principal? É caso da Suíça, que desenvolveu sua própria unidade monetária, o Franco Suíço. Seu código internacional é CHF (Confederação Helvética Franco).

Criado em 1850, o principal objetivo do Franco Suíço era unificar e fortalecer as províncias que fazem fronteira com outros países, como Alemanha, Áustria, França e Itália. Desde então, a moeda ficou cada vez mais estável e valorizada.

O Franco Suíço é dividido entre moedas de 5, 10, 20 e 50 centavos, além das cédulas de Fr 10, Fr 20, Fr 50, Fr 100, Fr 200, Fr 500 e Fr 1.000. Ah! "Fr" é o símbolo da unidade monetária, assim como "R$" é para o nosso Real.

Todas as moedas e cédulas são emitidas pelo SNB (Banco Central da Suíça). Sua cotação se assemelha muito mais ao Dólar do que ao próprio Euro. Além disso, o Franco Suíço está entre as 6 moedas mais negociadas no mundo.

Suíça: uma economia singular! 

A Suíça é um dos países mais desenvolvidos do globo, ao qual possui a cidade de Zurique como principal centro bancário. Famoso pela produção de chocolates, queijos e relógios, o país também já foi considerado um dos mais seguros para realização de investimentos financeiros.

A fantástica economia suíça é proveniente do contexto histórico envolvendo a transição da Idade Média europeia para a Idade Moderna, além de inúmeros conflitos que marcaram época, como a Primeira e a Segunda Guerra Mundial.

Algumas posturas adotadas pelo país fizeram com que a moeda local ficasse tão valorizada, entre elas a política de neutralidade, a descentralização de poder e a gestão de fortunas estrangeiras. 

A política de neutralidade faz referência a decisão da Suíça em não se envolver nos conflitos de outros países, portanto, não foi um dos países a fazer parte de alguma guerra ou se aliar com nações vizinhas em prol de um objetivo em comum. 

Considerando um cenário caótico pós duas grandes Guerras Mundiais, não ter se envolvido nos conflitos fez com que o Franco Suíço fosse uma das únicas moedas estáveis da época.

Além disso, a descentralização de poder foi uma ação ainda mais fortificante para a economia local. Os chamados Cantões - ou "Estados", como conhecemos melhor - possuem uma autonomia quase que absoluta, ou seja, não são regidos por um governo federal ou algo do tipo.

Cada Cantão possui ao menos 7 líderes que, em conjunto, discutem sobre taxas tributárias, políticas públicas de governo e qualquer outra questão competente aquela dependência. 

Por fim, a gestão de fortunas estrangeiras ficou marcada pela lei do sigilo bancário, criada em 1934. Essa lei proibia que os bancos suíços revelassem qualquer tipo de informação sobre seus clientes a governos estrangeiros, na intenção de valorizar ainda mais o Franco Suíço e as instituições da região.

Entretanto, esse sigilo absoluto abriu portas para práticas ilegais, como sonegação de impostos e lavagem de dinheiro. Por essa razão, a lei foi revogada em 2014. Daí em diante o país assumiu o compromisso de ser o mais transparente possível em suas operações.

Durante muito tempo a Suíça foi considerada um paraíso fiscal, justamente por possuir regime fiscal privilegiado, sigilo societário entre diversas organizações e tributação favorecida em alguns Cantões.

Há nações que ainda enxergam o país dessa forma, mas não é o caso do Brasil. 

Como é o investimento em Franco Suíço?

Apesar de não ser considerada um paraíso fiscal para o governo brasileiro, a Suíça ainda é - disparada! - o país com uma das melhores economias já vistas ao longo do tempo. Por isso, muitas pessoas veem o Franco Suíço como uma moeda segura para realizar investimentos.

Além de servir como reserva monetária, também é utilizada como forma de diversificação da carteira.

A forma mais comum de investimentos na moeda suíça é através do ETF (Exchange Traded Fund) FXF.

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Autor da Mais Retorno
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