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Flutuação

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:06/03/2019 às 21:52 -
Atualizado 6 anos atrás
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O que é Flutuação?

Ao verificar o significado de flutuação em um dicionário podemos encontrar o determinado conceito:

flutuação; oscilação, balanço.

Ou seja, algo que oscila tanto para cima quanto para baixo como para os lados, é algo que está flutuando.

A flutuação dentro do aspecto financeiro pode ser a denominação utilizada para descrever as oscilações que alguns ativos possuem no mercado.

Os ativos negociados em bolsa são exemplo direto de flutuação, onde pessoas fazem diferentes ofertas de compra e venda. Dessa forma, os preços acabam flutuando devido às constantes mudanças de avaliação do mercado.

Dificilmente uma ação termina o dia com o mesmo preço do início. Essas oscilações acabam demonstrando a sua flutuação.

No câmbio, a flutuação é algo mais observada, uma vez que tal mercado é constantemente “influenciado” por decisões de Bancos Centrais ou por eventos relacionados ao mercado financeiro.

A flutuação no mercado financeiro também pode ser analisada por meio da quantidade de ações que uma empresa possui no mercado.

Flutuação no mercado de ações

O “float” (ou flutuação) para o mercado de ações é algo relativamente importante, porque através dele podemos identificar se existe uma grande quantidade de ações sendo negociadas de uma própria empresa.

Por exemplo, quando uma firma abre seu capital no mercado buscando o dinheiro dos investidores, ela acaba cedendo uma quantidade de ações para o “público”.

Assim, suponha que a empresa X tenha realizado a venda de 1.000 ações dessa forma. Depois de vender essas ações, dois grandes “players” compraram 200 ações cada, concentrando na mão de duas pessoas um total de 400 ações.

O float da empresa não é mais de 1.000 ações, mas sim de 600, porque existe a concentração de ações na mão de duas pessoas que provavelmente não vão realizar a venda tão cedo. Ou, mesmo que vendessem, contariam com certa dificuldade para reduzir o tamanho do investimento (devido ao tamanho da posição deles no mercado).

Sendo assim, os investidores que conseguem analisar isso com antecedência podem acabar percebendo que algumas coisas podem ocorrer.

Caso os investidores decidissem vender essas ações simultaneamente, o mercado poderia se ver cheio de ações de dessa empresa de uma só vez, derrubando o seu preço (oferta e procura).

Nesse caso, poderíamos dizer que o float reduzido, ao longo do tempo, pode acabar influenciando em uma valorização da ação que, digamos assim, não representa a realidade.

A outra situação seria a manutenção das posições dos dois grandes players, e dessa forma, a flutuação das ações se manteriam, tecnicamente, sem grandes oscilações.

Flutuação na Taxa de Câmbio

Dentre todos os ativos existentes no mercado, a taxa de câmbio é aquele que pode ser o mais manipulado.

A taxa de câmbio pode ser manipulada de várias formas, por meio de compra ou venda de contratos de Swap ou até pela venda ou compra de grandes quantidades de uma moeda.

Mas porque a taxa de câmbio é alvo dessas manipulações? Em grande parte, os produtos importados ou exportados são cotados em dólares.

Para um país conseguir comprar mais produtos de fora sem haver necessidade de “gastar tanto”, sua moeda deve estar valorizada.

Para aqueles países em que a verdadeira intenção é a exportação, o certo seria depreciar sua moeda contra o dólar (deixando a moeda americana mais valorizada).

Desse modo, a flutuação da divisa americana não é mais “livre” e sim manipulada pelo Banco Central a fim de conseguir depreciar a própria moeda e viabilizar condições melhores para as exportações.

Mas os motivos para a manipulação do câmbio não param por aí. Países que estão observando uma alta na cotação da divisa americana podem reduzir essa “volatilidade” vendendo mais dólares ao mercado a fim de reduzir também as chances de registrar uma alta na inflação, por exemplo.

Quando o Banco Central dá uma liberdade limitada de flutuação do câmbio dentro de determinado preço e volatilidade, chamamos isso de “flutuação suja”.

 

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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