Fiduciário
O que é fiduciário?
Fiduciário é o termo designado a definir o profissional que cuida do dinheiro em casos de herança e testamento. Ele é, afinal, a pessoa responsável pela transmissão dessa herança no momento em que essa ação for necessária dada a confirmação do falecimento do proprietário original.
Por essa característica, o fiduciário precisa ser alguém de confiança para garantir que a definição da herança seja devidamente cumprida. Ou seja, é um cargo que exige ética e comprometimento.
No entanto, não é apenas a função mencionada que tem relação com o termo. Além disso, existem diversos outras situações que usam o fiduciário no seu nome técnico. Vamos explorar um pouco sobre essas variações na sequência.
O que é alienação fiduciária?
Talvez com frequência até maior do que o fiduciário, a alienação fiduciária é outro termo bem popular e conhecido. Esse é um procedimento comum especialmente para veículos e imóveis.
Ela se refere à prática de incluir bens ou propriedades como garantia de uma dívida. A ideia é reduzir o risco de inadimplência para o vendedor (ou credor), fazendo com que esse bem adquirido de forma parcelada só pertença efetivamente ao comprador após o término deste pagamento.
Suponha, por exemplo, que você compre um carro hoje em 48 parcelas. Enquanto esse valor esteja em aberto, ainda que as parcelas estejam dentro do prazo acordado, a propriedade não é transferida para o seu nome. Isso só irá ocorrer com a quitação do valor, isto é, o pagamento de todas as 48 parcelas.
No entanto, durante esse período de pagamento, você já poderá usar esse carro. Ou seja, a propriedade adquirida pode ser usufruída normalmente, ficando apenas em nome da empresa vendedora até que não existam mais pendências financeiras.
A grande vantagem da alienação fiduciária é a redução do risco. Caso o comprador não cumpra com os valores estabelecidos, o bem vendido é facilmente retomado pela empresa vendedora. Isso permite, entre outros fatores, melhores condições em empréstimos e financiamentos.
O que é garantia fiduciária?
A ideia que acabamos de descrever sobre alienação fiduciária pode ser encontrada como uma referência mais objetiva à garantia fiduciária.
Essa garantia fiduciária nada mais é do que o próprio objeto de compra. Ou seja, no exemplo que demos no tópico anterior, o carro que você comprou de maneira hipotética é justamente a própria garantia fiduciária.
Desta forma, a própria compra (lembrando que poderia ser um imóvel ou outro tipo de bem também) é utilizada como garantia para a empresa que está vendendo a propriedade. Em caso de não cumprimento dos pagamentos por qualquer motivo, esse bem pode ser facilmente tomado porque, entre outros detalhes, não tem seu nome passado ao comprador — algo que atrapalharia o processo.
Novamente, vale reforçar que a garantia fiduciária tem por objetivo reduzir o risco desse tipo de negociação para ambas as partes. Embora pareça benéfico apenas para o vendedor, o comprador não apenas pode usufruir do bem enquanto paga, como ainda tem a vantagem de obter taxas menores dentro do mercado.
O que é uma moeda fiduciária?
E uma moeda fiduciária? O que remete a esse termo dentro do mundo das finanças?
Um moeda fiduciária é uma moeda não lastreada. Aqui, cabe uma rápida definição. Moeda lastreada é toda moeda cujo valor é determinado por meio de um bem durável ou físico. Geralmente, os exemplos mais comuns são o ouro e a prata.
Ou seja, a moeda fiduciária não tem esse tipo de relação, tendo seu valor aceito pela sociedade e pela economia mesmo sem uma referência física e tangível.
Atualmente, existem diversos exemplos de moedas fiduciárias como dinheiro em espécie, cheques e saldos bancários.