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Ecocapitalismo

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:04/10/2021 às 21:10 -
Atualizado 2 anos atrás
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O que é ecocapitalismo?

Ecocapitalismo, economia verde ou capitalismo verde é o termo que encoraja a exploração de recursos naturais com o auxílio da tecnologia, de modo que se possa preservá-los também. Ou seja, é a lógica de produção capitalista associada à preservação do meio ambiente.

Outra característica ecocapitalista é a vigilância do Estado sobre o mercado, como por meio dos impostos sobre empresas poluidoras e a regulação do limite para a emissão de gases — como o mercado de carbono.

O que o ecocapitalismo propõe?

O conceito se tornou popular nos anos 90 e foi propagado pelo PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente).  

Anos depois, em 2011, AI Gore, vice-presidente dos EUA na gestão de Bill Clinton, e David Blood, diretor da Generation Investment Management (uma instituição financeira ecocapitalista), publicaram o “Manifesto para o Capitalismo Sustentável”.

Podemos enxergar o ecocapitalismo com três pilares:

Incorporação dos serviços ambientais aos sistemas de mercado

O maior exemplo disso é o mercado do crédito de carbono, em que um crédito vale uma tonelada de dióxido de carbono equivalente. 

O problema é que esses serviços são atraentes para as empresas contaminadoras e para os investidores de risco, pois abrem possibilidades de lucro pela especulação com bônus de carbono e ainda permitem que as empresas sigam com as mesmas atividades agressivas à natureza.

Ecoeficiência

Os ecocapitalistas alegam que quanto maior a tecnologia e a eficiência energética, menor a emissão de gases estufa no curto prazo. 

Mas os cuidados que se deve ter em relação a isso é que o capital tende a utilizar essa tecnologia para o acúmulo de riqueza e não, necessariamente, para o ‘esverdeamento’ do capitalismo.

Governança favorável

Diz respeito ao estabelecimento de normas rígidas de regulamentação, limitação de gastos em áreas que esgotem as reservas naturais, entre outros.

Mas ficam os questionamentos sobre como seriam estruturados esses sistemas de produção e distribuição de recursos e quais seriam as relações e condições de trabalho envolvidas.

Quais as principais críticas ao ecocapitalismo?

Para muitos teóricos, o ecocapitalismo é apenas outra roupagem do capitalismo.

As práticas ecocapitalistas pecam em fazer uma transição para o desenvolvimento sustentável, isto é, servem apenas de ‘fachada’ para continuar explorando os recursos naturais.

A abordagem não propõe limite algum ao crescimento econômico, daí a sua impossibilidade de ser sustentável. 

Como o ecocapitalismo se distingue do ecossocialismo?

Como os nomes já explicam, no ecossocialismo se espera a ruptura com o modo de produção capitalista. Daí a importância dos movimentos sociais e ecológicos. 

Para essa corrente de pensamento, o ecocapitalismo jamais funcionaria porque o sistema potencializa a produção de bens supérfluos, o que têm o potencial de ameaçar nossa sobrevivência. 

Que países praticam o ecocapitalismo?

Apesar das críticas, na prática, alguns países persistem nas práticas ecocapitalistas. Acompanhe.

Estados Unidos

O segundo país do mundo que mais consome energia tem um papel importante no chamado ‘capitalismo sustentável’. Os Estados Unidos também são os maiores produtores e importadores de combustíveis fósseis, como carvão e gás natural.

China

A China é o país que mais consome energia, carvão e ainda é a segunda maior consumidora de petróleo. Paradoxalmente, é a líder em investimentos sustentáveis, com um montante de US$ 400 bilhões investidos desde 2017.

Dinamarca

Se há um exemplo de agente de ecoeficiência, ele é a Dinamarca. A sua meta é tornar os edifícios mais eficientes até 2030, convertendo resíduos em energia, por exemplo, e abastecer as empresas e residências.

Reino Unido

Outro país que adere ao ecocapitalismo, com lucro e campanhas ecológicas, é o Reino Unido. Ele aumentou a sua participação na reciclagem de resíduos de 12 a 39% no período de nove anos.

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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