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ECM – Equity Capital Market

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:10/11/2020 às 19:25 -
Atualizado 3 anos atrás
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O que é Equity Capital Market (ECM)?

O Equity Capital Market (ECM) é um mercado utilizado com a finalidade de buscar recursos para o capital próprio de uma companhia. Para isso, as empresas solicitam a ajuda de uma instituição financeira como bancos de investimentos ou corretoras, por exemplo.

Apesar de serem os casos mais comuns, outros tipos de organizações financeiras podem ser utilizadas para esse objetivo. É o caso de empresas de Private Equity ou, o que é mais comum no caso de startups, investidores anjos.

Como funciona o Equity Capital Market?

Pela sua estrutura e o seu objetivo de trocar participação de uma companhia por capital, o Equity Capital Market acaba por se assemelhar bastante ao mercado de ações. No entanto, existem algumas diferenças entre eles.

A primeira delas é a variedade de instrumentos financeiros que podem ser utilizados para levantar esses recursos. Ao contrário da versão tradicional, o ECM oferece derivativos de ações, alocação de emissões, IPOs (Oferta Pública Inicial), futuros, opções, swaps e, claro, os próprios papéis. Até mesmo alguns serviços de marketing e divulgação podem ser incluídos no processo.

Além disso, vale lembrar que, assim como outros mercados, o Equity Capital Market é dividido de duas formas:

  • Mercado Primário: é o ambiente onde são negociados os títulos novos, pela primeira vez. Neste momento, o investidor compra os papéis diretamente da companhia emissora.
  • Mercado Secundário: a partir da primeira compra dos ativos de uma empresa, o investidor pode negociá-lo com outros compradores. Neste caso, esse acordo ocorre por meio do mercado secundário. Isto é, o ambiente em que investidores negociam entre si, sem participação da companhia emissora dos papéis.

Quais são as vantagens do ECM?

Usar do Equity Capital Market pode trazer alguns benefícios para as companhias que precisam captar recursos e incrementar seu poder de investimento e a sua liquidez.

O primeiro deles está na participação da instituição financeira escolhida que, além de estruturar toda emissão, também vai participar da divulgação da companhia. Desta forma, facilita que os papéis cheguem aos grandes investidores internacionais.

Além disso, geralmente o ECM permite que o processo seja mais eficaz e ágil, o que garante uma maior velocidade no recebimento dos recursos para uma companhia. Isso é ótimo quando há urgência para o início de um novo projeto ou o pagamento de dívidas como fatores que levaram à busca por investidores.

Por fim, há ainda uma vantagem adicional que consiste em elevar o nível de credibilidade da empresa diante do mercado, algo que pode render maior atratividade no negócio por parte de investidores no longo prazo.

Quais os desafios do ECM?

Como quase sempre acontece no mercado financeiro, "nem tudo são flores", usando de uma expressão popular. O uso do Equity Capital Market também oferece alguns desafios que devem ser avaliados e resolvidos antes de iniciar qualquer tipo de processo.

O primeiro deles é o custo. Toda essa estrutura oferecida pelo ECM também implica em gastar mais do que na versão tradicional da emissão de ações. A burocracia também tende a oferecer maior prazo para finalizar o processo, pois há uma quantidade maior de partes interessadas.

Outro ponto importante é que a companhia passa a ser monitorada mais de perto em função do seu risco, pois os investidores tendem a ser mais exigentes e rigorosos. Ademais, podem ter maior pressa em verificar resultados, abandonando o investimento caso não vejam os resultados desejados, o que impacta no seu patrimônio negativamente.

Portanto, apesar de ser uma excelente ferramenta para captação de recursos, o Equity Capital Market também traz alguns desafios que devem ser ponderados pelas companhias. A questão do prazo alongado e dos custos estão entre os principais.

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